29/07/1983 – O surrealismo no cinema
Luis Buñuel morreu aos 83 anos na Cidade do México. Sem permitir que o submetessem a operações cirúrgicas, ele esperava a morte em sua casa. Ao ser hospitalizado sem perceber nada, se sentia tranquilo pensando estar em sua própria casa, e até prometeu a um médico preparar-lhe um Martini Seco.
Vinculado à vanguarda surrealista, dirigiu com Salvador Dali os seus primeiros filmes, Um Cão Andaluz (1928), curta-metragem que se tornou um marco no cinema surrealista, e A Idade do Ouro (1930).
Com o início da guerra Civil Espanhola em 1936, Buñuel mudou-se para os EUA e, na década de 1940, para o Mexico.
Além de sua mulher Jeanne, companheira de todos os momentos por mais de 30 anos, Buñuel só rompia sua solidão para receber seus dois filhos. Ateu, graças a Deus, a religião era para ele motivo de constantes questionamentos e ataques. Esta postura, porém, lhe causaria problemas. Depois que Savador Dali escreveu o livro A Vida Secreta de Dali, no qual apresentava Buñuel como ateu e esquerdista, ele perdeu o emprego em Nova Iorque e viu frustados os seus planos de rodar em Hollywood.
Na década de 1950, Buñuel realizou diversos filmes como Os Esquecidos, O Alucinado, e A Ilusão de Bonde. Em 1961, filmou Veridiana, uma terrível sátira religiosa que foi censurado na Espanha mas recebeu a Palma de Ouro no Festiva de Cannes.
Depois vieram O Anjo Exterminador e A Bela da Tarde, este estrelado por Catherine Deneauve. Em 1970 Buñuel filmou Tristana e em 1972, O Discreto Charme da Burguesia, ganhando o Oscar de melhor filme estrangeiro. Seu último filme foi o Esse Obscuro objeto do Desejo filmado cinco anos depois.
Suas memórias, Meu Último Suspiro (1982), é um livro charmoso e elucidativo que narra suas memórias sobre a guerra, o cinema, a arte e a vida.
Fonte: CPDOC/JB
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