Seis blindados do Corpo de Fuzileiros Navais, da Marinha, transportando militares e policiais do Bope, fizeram a diferença ontem em operação policial histórica que retomou o principal bunker do tráfico, na Vila Cruzeiro, na Penha. O comboio foi aplaudido pelas pessoas nas ruas. Numa semelhança simbólica com o desembarque das tropas aliadas na Normandia – que abriu as portas para a derrota da Alemanha nazista -, a ação no Rio foi o Dia D do combate ao tráfico que, desde domingo, realiza ataques em várias áreas da Região Metropolitana. Só ontem foram mais 41 veículos incendiados, alguns já na Zona Sul. Apesar de os blindados da Marinha terem metralhadora de calibre .50, o armamento – que pode derrubar um helicóptero – não foi usado. Houve intenso tiroteio entre as forças de segurança (cerca de 600 policiais civis, militares e fuzileiros) e traficantes. Quando perceberam que era impossível deter os blindados da Marinha – que têm esteiras em vez dos pneus dos capeirões -, os bandidos recuaram e fugiram em direto ao vizinho Complexo do Alemão, sem que fossem detidos pela polícia.
Depois de quase 40 horas de tiroteio, e com a ajuda da Marinha, a polícia do Rio anunciou ter tomado a favela da Vila Cruzeiro, quartel-general do Comando Vermelho. O Bope permaneceu na favela. O clima de medo se espalhou pelo Rio.
O carioca ficou ontem praticamente o dia inteiro acompanhando pela TV os desdobramentos da operação policial e militar na Vila Cruzeiro. A Globo chegou a derrubar sua grade de programação no Rio e transmitiu durante seis horas ininterruptas as imagens de dezenas de bandidos fugindo. Já o governo do Estado do Rio e o comando da Polícia Militar usaram as redes sociais na internet para dar sua versão dos fatos e para acalmar a população.
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