Ao contrário do que muita gente pensa, fazer filas diante de balcões de atendimento, guichês, pontos de ônibus, entre outras situações idênticas, como espera de mesa em restaurantes, não é um costume brasileiro.
No mundo inteiro considera-se a fila como uma forma de organização e um direito costumeiro. “Fila”, em alemão é reihe; em árabe صف; قائمة الانتظار; em francês queue; em inglês, file; em italiano, fila; em mandarim中国宇宙 em português de Portugal, bicha, e em russo, Фитнес; entre os japoneses, que adoram filas, 行.
No metrô e no trem, a regra funciona, como ocorre no Japão. Lá, deve-se esperar em fila e deixar que as pessoas saiam do vagão primeiro para depois entrar, é um sonho de consumo dos brasileiros, acostumados com o bulício provocado pela má educação.
Como não poderia deixar de ser, na política brasileira assistimos no processo de impeachment no Senado a fila dos desesperados defensores da presidente defenestrada.
A chamada “bancada da chupeta” formada por lulo-petistas, dá os dois exemplos: a disciplina stalinista na inscrição na lista de oradores e a bagunça organizada para tumultuar o processo do impeachment.
Enfileirados, usam toda espécie de estratagemas para esconder o crime de responsabilidade de Dilma, e esses ardis vão desde a procrastinação às provocações em nada éticas. Por exemplo, o destempero leva Lindbergh a chamar o colega Ronaldo Caiado de “desqualificado”. Mas a qualificação de Lindbergh obteve pronta resposta de Caiado, que sugeriu para ele um exame antidoping.
O cúmulo da falta de ética veio de Gleise Hoffman dizendo que o Senado Federal “não tem moral” para julgar a presidente afastada. Ela recebeu também resposta do senador (e presidente do Senado) Renan Calheiros, ao relembrar o caso da intervenção feita no STF protestando o mandado de busca e apreensão feita em seu apartamento e impedindo o indiciamento dela e do marido envolvidos na Operação Custo Brasil.
Como a fila anda, é indispensável ver as intervenções dos demais senadores da “bancada da chupeta”, como a disputa de despreparo entre as senadoras Fátima Bezerra, que é professora, mas exerceu o magistério apenas em atividades sindicais, e Maria Regina, funcionária do Banco do Brasil, também exercendo suas funções somente no Sindicato.
Sobre essas figuras, sempre me pergunto como o eleitorado dos seus estados se sente representado assistindo as suas intervenções primárias entre os pares.
Há também a participação no julgamento do impeachment dos senadores Humberto Costa, Paulo Paim e Paulo Rocha, meros agitadores formados na escola da pelegagem, escamoteando a realidade brasileira para defender o seu partido corrupto, o PT.
É inexorável que a fila ande também fora do Senado, com milhões de brasileiros exigindo uma faxina ampla, geral e irrestrita, varrendo os corruptos da administração pública. Esta fila patriótica se encaminha para o impeachment de Dilma por crime de responsabilidade fiscal e pela incompetência e leniência diante dos esquemas de corrupção…
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