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ESQUIZOFRENIA

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)

“Esse peculiar cheiro de cabra é característico do ácido trans-3-metil-2 hexenóico. Recorde-o sempre, é o cheiro da esquizofrenia” (Thomas Harris – “O silêncio dos inocentes”)

Um programa bastante popular de um dos canais “History” comentou que a esquizofrenia passou a ser comum nas grandes concentrações urbanas, principalmente entre as mulheres…

Não concordo com a generalização. Esta perturbação mental seria considerada assim se cada uma das nossas ações, atitudes e expressões fossem um desdobramento de personalidade; e discordo, também, que a esquizofrenia atinja essencialmente a mulheres.

É claro que quase ninguém, com um mínimo de inteligência, restringe os seus pensamentos a uma disciplina rígida, inumana, sem que isto seja uma perturbação mental e, sem dúvida, isto se trata de situações pontuais.

Dicionarizado, o verbete Esquizofrenia é um substantivo feminino, derivado do grego, “skiso”, divide, separa, e “fren”, pensamento. Quem primeiro registrou esta manifestação psíquica foi o psiquiatra Emil Kraepelin, qualificando-a como “demência precoce”.

No século passado, novos estudos de outro psiquiatra, Eugen Bleuler, mostraram ser o termo “demência precoce” inadequado pela amplitude das manifestações em casos diversos; esta revelação levou Bleuler a batizar a doença de “esquizofrenia”.

A esquizofrenia abrange delírios persecutórios, alucinações, perturbações auditivas e instabilidade afetiva; e os seus sintomas se confundem com alienação egoísta, crises existenciais e revoltas contra o sistema e/ou o mundo.

Dos oito tipos de esquizofrenia estudados na psiquiatria o exemplo mais encontrado, é chamado de “simples”, recorrente do negativismo, uma fuga à realidade que justifica desvios de conduta e até de crimes.

Tivemos outro dia uma polêmica no Twitter, alguém justificando que as discriminações mórbidas, racistas, homofóbicas, a violência e outras transgressões, são resultantes da pobreza e da ignorância dela decorrente.

Intervindo na discussão, o tuiteiro Roberto Sobral disse que “a desculpa de ser “ignorante” não cola mais, somos bombardeados com todo tipo de informação numa sociedade onde a pessoa passa fome ou mora na rua, mas tem um Smartphone com fácil acesso à internet”.

Uma verdade irrefutável. Convenhamos, entretanto, que a parte da sociedade ligada à política, tem propensão ao negativismo, revoltando-se contra tudo e contra todos que não se alinhem na sua corrente de pensamento. Vê-se isto claramente entre os militantes e simpatizantes do PT e seus puxadinhos.

Em sua maioria, os seguidores do lulopetismo apresentam desdobramento da personalidade chegando às vezes às raias do absurdo. A defesa que fazem do Chefe, sentenciado à prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, considerando-o “preso político”, é inegavelmente esquizofrênica.

Os “parlamentares esquerdistas” também assumem posições disparatadas, defendendo o elitista foro privilegiado, o criminoso “caixa dois” nas campanhas eleitorais, e até convergiram para apoiar o seu arqui-inimigo Temer, que propôs usar o dinheiro do seguro-desemprego para cobrir o calote das ditaduras venezuelana e moçambicana.

Quanto aos intelectuais lulopetistas, que não pensam, no dizer de Roberto Campos, fazem contorções linguísticas para justificar a corrupção institucionalizada nos governos de Lula e Dilma apesar das múltiplas denúncias e delações sobre o recebimento de doação do ditador Kadafi e a compra de Pasadena.

Nesses personagens, a psiquiatria aponta transtornos mentais no fanatismo político que terminam levando ao terrorismo. No varejo, temos os exemplos doentios significativos, sendo dois dignos de nota: da “atriz global”, Maria Ribeiro, que numa entrevista teve o atrevimento de dizer que “Lula roubou porque “todo mundo roubou, antes podia roubar”.

… E também da doublé de “filósofa” e artista plástica Márcia Tiburi, que defende o roubo como expressão “revolucionária” e diz que as mulheres sentem atração sexual por Lula…

Estudiosos da mente afirmam que a genética é responsável por, pelos menos, 50% dos casos de esquizofrenia, os outros 50% são decorrentes de fatores ambientais. Assim concluímos que os primeiros têm um DNA petista, e os outros são os seus seguidores.

Os meios científicos dizem que o tratamento na esquizofrenia pode ajudar, mas não tem cura, tornando-se crônica podendo durar anos ou a vida inteira.

Marjorie Salu

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Marjorie Salu

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