Trazemos à amigas e amigos, que para minha alegria acessam este Blog, a presença do excelente profissional e meu amigo Carlos Chagas, como o articulista do dia com texto publicado na Tribuna de Imprensa de hoje:
“Durante os últimos trinta anos, período em que nos mudamos para o Planalto Central, temos protestado diante da má vontade para com Brasília por parte de paulistas, cariocas, mineiros e cidadãos originários dos demais estados. Uns por ingenuidade, outros por maldade, jornalistas, empresários e gente das mais diversas categorias vem acusando Brasília como foco permanente da corrupção, da roubalheira, das lambanças, dos mensalões, sanguessugas e outros horrores praticados contra os cofres públicos.
Chegou-se a falar nos “ratos de Brasília”, como se esses roedores fossem daqui, tivessem nascido aqui, como se aqui fosse o antro maior da bandidagem, apesar de os parlamentares eleitos por Brasília, poucos, aliás, não se encontrassem ligados às bandalheiras organizadas.
Protestamos, reagimos e não nos arrependemos, porque os ratos vinham de fora. Dormiam aqui de terça a quinta-feira, mas praticavam seus crimes baseados em situações criadas nos seus estados.
Hoje, se não dar mão à palmatória, vamos reconhecer que o quadro mudou. Brasília acabou contaminada. Já há ladrões sediados aqui. Primeiro foi o senador Luis Estevão, que acabou cassado por ser sócio do Nicolau Lalau, aquele da construção fajuta da sede do Tribunal Superior do Trabalho de São Paulo. A cortina continuou sendo aberta por deputados federais, distritais, etc.
Agora, por Joaquim Roriz, senador e quatro vezes governador de Brasília, flagrado na divisão pouco clara de R$ 2 milhões. Está sendo acusado de meter a mão em dinheiro que não explica, gerado por empresários por ele favorecidos e por técnicos que nomeou, até para a presidência do Banco Regional de Brasília. É uma pena, mas os fatos comprovam que a corrupção também atingiu Brasília. Existem ratos brasilienses”.
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