Talvez recordando a falência de sua loja de R$1,99, a presidente Dilma faz piruetas circenses para desviar a atenção do que consideramos uma situação pré-falimentar da economia na sua administração.
Outro dia alguém tuitou que o Brasil precisa de um percurso e não de um discurso. Mas sob a má influência do seu mentor, Lula da Silva, ela recorre à arrogância ignorante para desdenhar a derrocada do PIB nacional.
O diversionismo é uma má política. Combatido até pelos teóricos que Dilma, dizendo-se ‘de esquerda’, deveria ter lido. Por exemplo, ‘O esquerdismo, doença infantil do comunismo’, de Lênin e ‘As origens do esquerdismo’, de Richard Gombin.
Quando deveria estar corrigindo os rumos da economia, tirando-a das mãos do seu incompetente ministro Mantega, Dilma prefere dar rodopios pela demagogia, discursando na Bahia que “Uma grande nação deve ser medida pelo que faz por suas crianças e adolescentes, e não pelo PIB”.
Não sei se dá para rir ou chorar diante de tamanha cretinice, soprada no ouvido da Presidente por algum assessor consumidor de ‘best sellers’ que o modismo impõe; e é modismo a idéia de uma abstrata Felicidade Nacional Bruta, indicador presumível da evolução econômica de uma Nação.
Mandriões de escritório, de cabeça fria pelo ar-condicionado, gastam o tempo ocioso entre jogar golfe de tapete e procurar desculpas para as crises periódicas do capitalismo; assim concluíram que a solução dos problemas econômicos é a distribuição social e equitativa da produção.
Mesmo cheirando o pó de pirlipimpim no Sítio do Pica-pau Amarelo, eles sabem que conquista da ‘felicidade’ depende da boa apuração do PIB. Não são idiotas; veem que sem a economia se desenvolvendo de forma sustentada, é impossível alcançar o bem-estar geral.
Mas há pouca lucidez na patota do lulo-petismo. São astutos para enriquecer com os privilégios montados pelo PT-governo, sem se preocupar com o futuro da Nação. Na sua perversão, pensam que a Pátria é o dinheiro acumulado nos paraísos fiscais.
Os economistas e sociólogos honestos compreendem que a gangorra do sobe e desce do PIB influencia, e muito, a vida sócio-econômica do País. Um governo voltado para os interesses do povo trabalharia para que a produção cresça a fim de atender as cruciais necessidades de crianças e adolescentes, sem esquecer os idosos, tão desprezados atualmente.
Em verdade, é uma obrigação da administração pública atender à cidadania em geral; olhar para meninos, adultos e velhos. Alguém precisa dizer isto a Dilma: é pela medição do PIB que o governo pode atender o povo.
Em vez do discurso carimbado de arrogância ignorante, o governante deveria perguntar-se por que o nosso PIB desce ladeira abaixo. Concluiria que foi o descaso – herança maldita de Lula da Silva – um dos fatores que contribuíram para isto.
No ‘Que Fazer?’ – tão usado no exibicionismo do falso socialismo lulo-petista. mostrando conhecimento da obra de Lênin – dona Dilma deve buscar uma saída para o PIB. dedicando-se ao estudo e ao trabalho, não nos discursos empolados para as platéias amestradas…
Diante dos reflexos da crise mundial no Brasil, analistas apontam como causa fundamental o fator da demanda ao comércio varejista pelo estímulo ao consumo, acrescendo-se a melhoria à renda, facilidades de crédito e redução dos juros. Assim inflada, a bolha cresceu e obedecendo aos limites naturais, começou a murchar.
A ‘nova classe média’ que concorreu para a bolha, é nova, mas não é classe média, com as características de poupança e bens de raiz. Por ‘nova’, atendeu ao chamado do PT-governo e correu para realizar seus sonhos de consumo.
Essa faixa consumista da população acorda agora com dívidas acumuladas e o PT-governo deveria compreender que deve tomar medidas urgentes para sacudir a economia. Sua ação, porém, tem a cara de Mantega; diverte-se com experiências amadoras, num jogo de cabra-cega, incapaz de gerenciar o investimento público na infraestrutura.
O PAC foi um balão que se incendiou por desequilíbrio na direção; o PIB é um barco que pode afundar pelas mesmas razões.
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