Desde o momento em que tomei conhecimento das barbaridades contidas no livro “Por uma vida melhor”, tomei posição repetindo as palavras contundentes de Ruy Barboza: “A degeneração de um povo, de uma nação ou raça começa pelo desvirtuamento da própria língua”.
A lição do grande brasileiro (um tanto esquecido no Brasil de hoje) norteia a minha modesta intervenção na infame realidade atual, onde os jogadores da astúcia que estão no poder embaralham educação, deseducação e vigarice, para encher os bolsos seguindo o caminho triunfal do “companheiro” Antonio Palocci.
O discurso sobre a Educação é bombástico. Fala de metas para a próxima década e, nada mais nada menos do que erradicar o analfabetismo, reduzir em 50% o analfabetismo funcional, criar 4,3 milhões de vagas em creches e pré-escolas, adotar o tempo integral nas escolas públicas e aumentar em 33% do número de vagas no ensino superior.
É uma oferta dadivosa que multiplica por mil as promessas eleitorais da presidente Dilma. E tem mais, não se esquece dos professores de estados e municípios, oferecendo-lhes facilidades para uma formação acadêmica e aumentando-lhes o salário médio ao nível federal… Basta?
Não, não basta. O PT-governo usando uma máscara socialista, quer elevar o nível social das massas incultas pela fórmula homeopática de que o veneno cura o veneno. Usar a escola pública a deseducar as novas gerações pelo ensino do papiamento em lugar do idioma pátrio.
O papiamento como se sabe, é a linguagem falada nas Antilhas Holandesas cuja base lexical mistura dialetos africanos com o português e o espanhol, ininteligível até entre os ilhéus vizinhos no arquipélago. É por isso que Aruba, Bonaire e Curaçau estão entre as últimas colônias das Américas.
Abandonar as regras básicas do idioma, o léxico e a gramática, é degenerar a Nação e submeter o Povo, principalmente quando se trata um empreendimento ideologizado por um indefinível projeto de igualdade sócio-cultural.
De quem parte este plano irresponsavelmente audacioso, que surge num momento mágico de elevação do País no concerto nas nações? Dos mesmos que se oferecem facilmente ao submundo da corrupção, desacreditando a política e enfraquecendo a democracia.
A cartilha do “Nós pega o peixe” vem nas esteira das ilegalidades e dos escândalos praticadas por homens públicos impunemente. Pior ainda, o próprio livro é uma forma de desviar verbas públicas, uma vigarice, conforme noticiou a mídia.
Os sectários da corrupção são os mesmos sectários da ignorância. O que inspira o enriquecimento fácil inspira a submissão das massas semianalfabetizadas não somente pelas bolsas-esmola, mas também pela falta de cultura.
Há – como sempre aparece – uma teoria da conspiração. Diz-se que esta educação “revolucionária” traz no seu bojo resíduos e sobras do culto à personalidade do “ex” Lula da Silva, cuja linguagem grosseira sempre envergonho os letrados deste País.
Igualando com Lula os milhões de ignorantes, particularmente a enorme fração de jovens “copistas” que mal sabem interpretar o que escrevem, estará concluída a formação de uma maioria, equiparada culturalmente por baixo.
Se agora, por falta de formação dos brasileiros, já estamos importando do Exterior até motoristas, imagine-se o que ocorrerá nos próximos anos, após a vacina de estupidez contra a civilização aplicada nas massas empobrecidas.
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