A tese é do historiador e professor Marco Antonio Villa: O lulo-petismo consolidou uma frente “que vai da direita conservadora ao MST, mas a oposição, por temer o enfrentamento, fica reduzida”.
A linguagem é acadêmica. Eu concordo, mas digo que a cúpula do PSDB se caga de medo de um confronto de rua com a malta de fanáticos, mercenários e lupens que substituíram a original militância do PT. E são orientados pelo agit-prop stalinista.
Os almofadinhas tucanos amedrontam-se também com uma possível ação gestapiana que o PT-governo – na sua amoralidade – é capaz de fazer, e está fazendo, com o vazamento ‘apurado’ das gravações telefônicas do caso Carlinhos Cachoeira.
Este multifacetado personagem, bicheiro, empresário, financista e (por que não dizer, político!) é o foco do noticiário nacional e da movimentação parlamentar, mostrando que a corrupção generalizou-se de tal maneira que são raras as personalidades que escapam.
O pior e o que se evita dizer em nome da unidade da ‘oposição’, é que tudo começou com as maracutaias de Fernando Henrique para reeleger-se, arrastando o PSDB a se comprometer, desafiando a ética e a moralidade públicas.
É claro – e lógico – que os declassés da pelegagem lulo-petista superaram em muito os tucanos da reeleição, mergulhando de cabeça na peita do suborno e das propinas. Os petistas se corrompem no grosso e no varejo pela secura cobiçosa de enriquecer o mais rápido possível assaltando o Erário.
As meias verdades da ‘oposição’ são débeis quando se trata do bom combate para desmontar a pelegagem lulo-petista do cavalo do poder. Talvez para não se comprometer ‘ideologicamente’ com os auto-intitulados esquerdistas e socialistas do populismo barato que é o PT-governo.
A prática política da pelegagem sindical atingiu o nível nacional. Trata-se o Brasil como um Sindicatão, como escrevi outro dia, executando o vale-tudo do avanço nas verbas, do aparelhamento da administração pública, dos ‘dossiês’, da espionagem e da compra e venda de consciências.
Com isso, o Legislativo está sufocado e a coroa do Judiciário está salpicada de violetazinhas roxas da suspeição. O lulo-petismo controla (se não me falha a memória) 28 legendas partidárias, segura com a rédea do suborno as centrais sindicais, cala com propinas o movimento estudantil e controla com repetitivas promessas os movimentos dos sem-terras.
O pior de tudo é que para ampliar o seu domínio, insiste em garrotear o livre pensamento, investindo contra a imprensa e o buliçoso jornalismo da atualidade. Os pelegos não se conformam com a projeção da reportagem investigativa, que suscitou as denúncias do mensalão, que divulga a roubalheira e descobre as parcerias público-privadas dos ministros com a bandidagem.
Sempre que podem, o PT e seus satélites, atacam a imprensa. Ora é a revista Veja; ora O Globo; de vez em quando a Folha de São Paulo, o Estadão e o Correio Braziliense. O órgão que publica um malfeito entra na ordem-do-dia das tropas de assalto do lulo-petismo.
Agora, que se agitam para abafar o ‘Mensalão’, recrudescem os ataques comandados pelo chefe Lula. Heil! Aglutinador da malta a serviço do totalitarismo e patrocinador de jornalistas despreparados ou de reconhecido mau-caráter. Os escribas e fariseus hipócritas são tristes figuras de Judas, entregando por trinta dinheiros o sagrado dever de defender a liberdade de imprensa.
Contra essa nova investida antidemocrática, autoritária e despótica para calar as poucas – e preeminentes – vozes que ainda se fazem ouvir pela sociedade civil, ninguém deve abster-se. Da minha parte é uma luta cotidiana.
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