Logo após um pelego do PT ganhar a eleição de um sindicato, a primeira coisa a fazer é modificar o estatuto da entidade; isso feito, nunca mais a fração do partido perde uma eleição lá. Quem tem experiência sindical sabe disto, e quem não tem procure exemplos em qualquer representação profissional do País.
Agora, tratando o Brasil como se fora um sindicatão, os pelegos assumiram a condução de uma “reforma política” com uma ridícula proposta de favorecimento do PT, pela qual Lula da Silva se dispôs fazer comício em Brasília.
A manifestação foi adiada, e o projeto indecoroso dos petistas para privilegiar e fortalecer o seu partido foi rejeitado à unanimidade. A pelegagem lulo-petista esqueceu que na Câmara o mais ingênuo não anda, voa, como diz Heloísa Helena.
Assim, enfrentando mais sabidos do que eles, os que enganam os trabalhadores nos sindicatos foram derrotados. O relator petista, deputado Henrique Fontana, inconformado com o repúdio, adiou por tempo indeterminado a votação do seu relatório, esperando dar o bote mais adiante…
É bom saber o que queriam os pelegos lulo-petistas com a tal “reforma política”: abocanhar mais cargos na administração pública entregando às raposas das ONGs e das “consultorias” a chave do Erário. No mínimo, aparelhar o governo com partidários incapazes de administrar a coisa pública.
Assistimos o exemplo das vacilações por incompetência e subalternidade dos dirigentes do PT-governo no caso da Copa do Mundo de 2014. Agora se vê a inferioridade colonial dos que teem assumido a relação política do governo com a FIFA. Ministros e a própria presidente Dilma cambaleiam diante de problemas legais – inclusive constitucionais – dispostos a ceder às exigências da Federação Mundial.
Na cabeça do ministro Orlando Silva cai como uma luva a carapuça da poltronice e covardia. Ele chega ao ponto de repassar para o Congresso a decisão sobre a venda e o uso de bebida alcoólica nos estádios e, negando toda a trajetória do seu partido, o PC do B, aceita o desrespeito à lei que garante meia-entrada para idosos.
Do mesmo naipe, o líder petista na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza, defende alterações no Estatuto da Juventude em relação à meia-entrada para estudantes em eventos culturais e esportivos. Com um cinismo revoltante, Vaccarezza tergiversa, dizendo que cabe aos estados e municípios a responsabilidade de regulamentação da meia-entrada, como acontece atualmente.
O que leva esses pobres meninos ricos às vacilações? Certamente os conchavos com a cartolagem do futebol, que os corrompe, infligindo ao PT-governo uma vassalagem que fere a soberania nacional.
O ânimo pusilânime dos pelegos nessas idas e vindas levou-os mais uma vez a adiar a instalação da comissão especial que debaterá o projeto da Lei Geral da Copa. Aí, vê-se outra carta do baralho lulo-petista, o deputado Marco Maia, presidente da Câmara, apresentar como desculpa a demora dos partidos em indicar seus representantes.
Mas o PMDB como sempre, se adiantou e conquistou a presidência da comissão especial para o deputado Renan Calheiros Filho, ato partidário e nome indicado que dispensam comentários. Coloca-se o cargo na mão do vilão.
Dessa forma, o que esperar da Lei Geral da Copa, e da regulamentação dos eventos que o Brasil sediará, a Copa das Confederações em 2013 e a Copa do Mundo em 2014?
Engana-se quem pensar noutra coisa que não a transformação do Brasil num galinheiro entregue às raposas nacionais e estrangeiras.
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