NOTICIÁRIO
Agora é o apagão do gás
A suspensão por 24h00 no fornecimento de gás natural às distribuidoras, além do prejuízo de R$ 19 milhões às empresas do Rio, deixou em pânico milhares de motoristas, especialmente taxistas. A Petrobras só voltou a bombear sob ação judicial do governo do Estado. Mas a Aneel insiste em que o gás deve ser destinado às termelétricas e aponta risco de colapso energético. (Jornal do Brasil)
Consumo abriga alta do gás, diz Petrobras
A Petrobras avalia que o preço do gás natural está defasado e não pode ficar descolado das variações do petróleo e dos demais combustíveis, sob o risco de estimular o consumo, com ameaça de futuro desabastecimento. Ontem, a estatal foi obrigada por liminar do Tribunal de Justiça do Rio a normalizar o fornecimento de gás às distribuidoras do Estado, que fora reduzido. (Folha de São Paulo)
Apagão aéreo dura mais cinco meses, admite Jobim
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, previu que os passageiros de avião ainda vão enfrentar mais cinco meses de problemas. “Marquei um prazo para mim mesmo: março, quando se encerra o período de alta e começa o de baixa”, disse, ao falar sobre a data para a volta da tranqüilidade aos aeroportos. Jobim frisou que os problemas serão “de conforto, não de segurança”. Afirmou ainda que a fiscalização sobre as empresas aéreas vai se tornar mais rigorosa e acusou de leniência a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) – cujo presidente, Milton Zuanazzi, deixou ontem o cargo. Ao anunciar seu afastamento, Zuanazzi acusou o ministro de promover “meras ações midiáticas”. (O Estado de São Paulo)
Governo cede e aceita deduzir CPMF do IR
Para garantir a prorrogação da CPMF, o governo cedeu mais um pouco e ofereceu ao PSDB proposta de dedução dos gastos com o tributo no Imposto de Renda da Pessoa Física. Quem ganha até R$ 1.642 ficará isento de pagar CPMF. Acima disso, haverá abatimento no IR, com os valores a definir. O pacote inclui desonerações tributárias para empresas. Também fez parte da negociação a aprovação, na Câmara da emenda 29, que trata de recursos para a saúde, com verba extra de R$ 24 bilhões para o setor ao longo de quatro anos. (O Globo)
Só as chuvas podem compensar corte de gás
A diretora de gás e energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, descartou ontem qualquer possibilidade de racionamento de eletricidade no País em função do corte no fornecimento de gás natural a distribuidoras, promovido pela estatal na última segunda-feira. No entanto, especialistas do setor advertem que a precariedade do abastecimento evidencia a iminência de um colapso, na melhor das hipóteses, em 2009. O grande problema é que se esse índice cair no caso de poucas chuvas, o País não tem condições de acionar as térmicas para produção de eletricidade, em função da escassez de gás. (Gazeta Mercantil)
Imóvel de 100 m² custará R$ 600 mil no Noroeste
O projeto urbanístico do Setor Noroeste está pronto. O governo do Distrito Federal prepara agora as licitações públicas para a venda, em dezembro, das primeiras projeções. O novo bairro, hoje uma área verde localizada no final da Asa Norte, terá 20 quadras. Com cerca de 10 mil unidades residenciais, deve abrigar 40 mil moradores. Será endereço de classe média alta. Especialistas calculam que um apartamento de 100 metros quadrados custará de início, R$ 600 mil – bem acima da média cobrada no Sudoeste e no Plano Piloto. (Correio Braziliense)
Mudança de cenário faz subir preço da energia
Ainda não existe motivo para pânico, mas há um novo e preocupante cenário no mercado de energia elétrica que explica a redução no fornecimento de gás natural às distribuidoras pela Petrobras. Embora os reservatórios das hidrelétricas estejam em nível satisfatório, as autoridades do setor acreditam que a situação pode piorar se as chuvas continuarem fracas. Em outubro, as precipitações ficaram em apenas 56% da média histórica nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, 57% no Nordeste e 64% no Sul. Um sinal claro da preocupação com os reservatórios é o preço da energia no mercado livre, que chegou a R$ 237 por megawatt-hora (MWh), o valor mais alto desde o fim do racionamento, em 2002. Há um ano, estava em R$ 82/MWh. (Valor Econômico)
Crise do gás aumenta risco de apagão elétrico
A crise de abastecimento de gás natural para indústrias e postos de combustíveis do Rio e de São Paulo nos últimos dias acende o sinal de alerta para o risco de novo apagão de energia elétrica. De dois anos para cá, 6.100 mW médios foram retirados da oferta firme de energia, aquela que tem garantia de entrega, o que representa 12% da capacidade total do país. Um dos motivos são problemas no fornecimento de gás pela Bolívia, Argentina e no próprio Brasil. Com o acionamento das usinas termelétricas, a Petrobras não tem o combustível em volume suficiente para toda a demanda, conforme alerta o diretor da Área de Energia da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), Luiz Gonzaga Bertelli. (Estado de Minas)
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MIRANDA SÁ (Email: mirandasa@uol.com.br) Só ouvi a palavra “Murmúrios” em letras de boleros e tangos. É visceral; o seu intimismo…