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Polícia da China promete garantir segurança dos Jogos

Em uma demonstração de força realizada no principal estádio olímpico da China, membros da polícia paramilitar do país juraram evitar atentados terroristas ou “incidentes políticos” capazes de prejudicar o andamento dos Jogos, afirmou um jornal oficial na quinta-feira.

A Polícia Armada do Povo (PAP) representa um contingente-chave mobilizado pela China para manter o controle sobre o país durante o mês de agosto, quando ocorrem as Olimpíadas, e a reunião dos policiais na quarta-feira serviu para lembrar que os dirigentes do Partido Comunista vêem nas ameaças à segurança uma questão central.

O comandante da PAP, Yu Linxiang, mandou seus soldados “lutarem com eficiência na batalha ofensiva travada em nome da segurança olímpica”, disse o jornal People’s Armed Police News.

Em meio aos esforços do país para mostrar-se uma potência amigável e estável durante os Jogos, quando os olhos da comunidade internacional permanecerão voltados para lá, Meng Jiangzhu, ministro da Segurança Pública e oficial graduado da PAP, disse que os policiais deveriam estar preparados para responder a “situações complexas” em um “ambiente transparente”.

Segundo Meng, os membros da PAP precisam “evitar com energia grandes incidentes de violência e terrorismo, evitar com energia grandes incidentes políticos que ameacem a segurança estatal e a estabilidade social, e evitar com energia os incidentes de massa em grande escala”.

“Incidentes de massa em grande escala” é um eufemismo usado pelas autoridades chinesas para se referir a distúrbios, mobilizações e protestos.

O jornal da PAP mostrou fileiras de policiais em formação na frente do estádio Ninho de Pássaro, onde ocorrerá a cerimônia de abertura das Olimpíadas, no dia 8 de agosto.

Os alertas em tom exaltado surgiram no mesmo dia em que outras autoridades comunicavam o fato de três parques de Pequim terem sido reservados para a realização de eventuais protestos autorizados.

Grupos de fora da China contrários à política do país para o Tibete, Darfur e outras áreas tentaram usar os Jogos para pressionar o governo chinês. Mas as autoridades do país quase nunca permitem a realização de manifestações.

A segurança passou a ser algo preocupante no evento esportivo desde que, nas Olimpíadas de Munique, em 1972, 11 israelenses foram assassinados por militantes palestinos armados.

Fonte: Reuters

Marjorie Salu

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Marjorie Salu
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