A história se repete. Como se não houvesse previsão do tempo, mais uma tempestade de verão leva destruição e mortes ao Rio, desta vez na Região Serrana. Teresópolis, Friburgo e Petrópolis foram atingidos por um temporal que deixou mais de 300 mortos – entre os quais três bombeiros -, provocou deslizamentos, desabamentos e inundações, em nova tragédia que o poder público, ano após ano, não consegue evitar. Em meio a mudanças climáticas que tornarão as chuvas mais rigorosas, crescem o desmatamento, a ocupação irregular das encostas e a demora na liberação de verbas. Na tragédia de ontem, o Centro de Friburgo ficou inundado e a cidade, isolada, sem energia elétrica e comunicações. O Estado do Rio recebeu apenas 0,6% dos recursos (R$ 1 milhão) do governo federal para prevenção, aplicados na capital, em Rio Claro e em Volta Redonda. Outro levantamento mostra que a União deixou de repassar recursos até mesmo para as cidades atingidas na Região Serrana. Os R$ 450 mil previstos para obras de contenção na Estrada Cuiabá (Petrópolis) – área destruída pelas chuvas – não foram liberados. Para Friburgo, havia uma estimativa de repasse de R$ 21,7 milhões, mas os recursos também não foram empenhados. Agora, a presidente Dilma Rousseff autorizou o repasse de R$ 780 milhões para recuperar áreas destruídas pelas chuvas no Rio e em São Paulo.
Oito pessoas de uma mesma família, além da babá de uma das crianças, foram vítimas do desabamento que atingiu uma casa de classe média alta inundada no Vale do Cuiabá, em Itaipava – Petrópolis. Uma das vítimas era a estilista Daniela Conolly, e 39 anos.
Além da ocupação irregular de encostas, comum na região, geó1ogos apontam que a tragédia foi agravada por um fenômeno raro, a “corrida de lama e detritos”, quando uma série de deslizamentos acontece ao mesmo tempo. Hoje, Dilma e o governador Sérgio Cabral, que estava no exterior com a família, vão sobrevoar as áreas atingidas.
Em um sítio no paradisíaco Vale do Cuiabá, em Itaipava, distrito de Petrópolis, 14 pessoas morreram afogadas. Oito vítimas eram da família do diretor da holding Icatu, Erick Conolly, que estava no Rio. A casa pertence aos Gouvêa Vieira, uma das famílias mais tradicionais do Rio, e estava alugada.
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