Os Bois
Meia noite. Véspera de Natal.
“Ajoelhados estão todos,”
Dissera um ancião enquanto sentados estávamos
Ao pé das cinzas na paz de uma lareira.
Meigas e maviosas criaturas vislumbrávamos
Tendo por morada um redil de palha.
Tampouco a nenhum de nós sucedeu
Duvidar de que ali ajoelhados estavam.
Poucos um tão belo quadro imaginariam fantasiar
Naqueles tempos! Não eu, todavia.
Se por acaso uma pessoa falasse à Véspera de Natal
“Venham ver os bois ajoelhados
Ali, no vale, naquele solitário pátio da fazenda
Tão familiar aos dias de nossa infância,”
Certo que com ela iria pela escuridão
Na esperança de um milagre acontecer.
(Trad. de Cunha e Silva Filho)
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