O governo federal anunciou ontem a criação de um Sistema Nacional de Alerta e Prevenção de Desastres Naturais, como resposta à catástrofe no Rio, em que chuvas causaram a morte de ao menos 665 pessoas. Trata-se de promessa antiga: já em 2005, o governo Lula firmou compromisso internacional para criar esse sistema. “Não entendo como um país pode levar quatro anos para ter um sistema de alerta em funcionamento”. disse Debarati Guha-Sapir, consultora externa da ONU e diretora do Centro para a Pesquisa da Epidemiologia de Desastres. A ideia, agora, é reduzir em 80% o número de vítimas dessas tragédias até o final do governo de Dilma Rousseff. Levantamento mostra que há 500 áreas sob risco de deslizamento e outras 300 ameaçadas de inundações no Brasil. Documento entregue a Dilma sugere a participação das Forças Armadas na prevenção.
Dilma recicla conjunto de ações que ficou no papel desde 2005; Rio tem 665 mortos. O governo anunciou a criação do Sistema Nacional de Alerta e Prevenção de Desastres Naturais. O nome é novo, mas o grupo de medidas já era parte das ações de um órgão criado em 2005 com as mesmas funções.
O governo estima que 5 milhões vivam em áreas de risco no pais; 500 locais são sujeitos a deslizamento e 300, a inundações. “A gente falou muito e fez muito pouco”, disse Luiz Antonio Barreto de Castro, que até a semana passada presidiu grupo que discutia propostas para a área. No Rio, o total de mortes chegou a 665.
Mapeamento de áreas de risco da capital paulista constatou que ao menos 115 mil pessoas vivem em lugares com possibilidade “alta” ou “muito alta” de enfrentar deslizamentos, alagamentos e outros acidentes. O levantamento foi realizado pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas a pedido da prefeitura. Dados se referem a 2010. Ao todo, foram apontadas 407 áreas de risco, com 134 mil construções em condição precária.
Ministério Público determina a remoção em Friburgo – O Ministério Público estadual, a Defesa Civil e a prefeitura de Nova Friburgo decidiram retirar de casa todos os moradores que vivem em 18 áreas de alto risco na cidade, devido a possibilidade de novos deslizamentos. Quem não concordar em sair terá que fazê-lo por decisão judicial.
As chuvas em Friburgo (RJ) foram tão intensas que mudaram o curso dos rios da região. Segundo o governo do Estado, será necessário refazer os mapas.
A corrente de solidariedade que se espalhou pelo Rio está conseguindo superar as falhas do poder público. Desde o temporal da semana passada, na Região Serrana, já foram arrecadadas 950 toneladas de alimentos. O auxílio não se limita às doações.
Em Teresópolis, 40 voluntários se reuniram para resgatar animais cujos donos morreram na chuva ou estão em abrigos, onde os bichos não podem entrar. Desde sexta, 200 cachorros e 100 gatos já foram levados para o abrigo; muitos estavam soterrados e estão sendo tratados de problemas como fraturas, desidratação e pneumonia.
Voluntários da Cruz Vermelha acusaram a Prefeitura de Teresópolis (RJ) de complicar a entrega de donativos. O prefeito defendeu o “comando centralizado”.
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