Após cinco dias de denúncias, uma nova acusação de tráfico de influência na Casa Civil, respingando agora na candidatura da petista Dilma Rousseff, levou o presidente Lula a demitir a ministra Erenice Guerra. Um empresário de Campinas, Rubnei Quícoli, acusou o filho de Erenice, Israel Guerra, de cobrar R$ 240 mil mais 5% de comissão para facilitar um empréstimo de R$ 9 bilhões do BNDES. O empresário diz que foi recebido na Casa Civil em novembro de 2009, quando Erenice era secretária-executiva da então ministra Dilma. Ele relatou ainda que, diante da negativa na liberação do empréstimo, recebeu proposta dos sócios da Capital Assessoria, empresa de Israel, de desembolsar R$ 5 milhões para campanhas de Dilma Rousseff e Hélio Costa, candidato ao governo de Minas. Na carta de demissão, Erenice negou as acusações.
Erenice Guerra perdeu o cargo de ministra da Casa Civil após revelação, feita ontem pela Folha, de mais um caso de tráfico de influência envolvendo seu filho Israel e o ministério. O substituto interino será o secretário-executivo, Carlos Eduardo Lima. A solução definitiva pode ficar para depois das eleições. Dilma Rousseff, ministra da Casa Civil à época da negociação, apoiou a saída para que a investigação da denúncia transcorra “da melhor forma”.
Israel, filho de Erenice Guerra, e Euricélio, irmão da ex-ministra, foram demitidos do governo do DF. Corregedoria investiga suspeita de que Israel fosse servidor fantasma, o que a empresa Terracap nega.
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