Clima de segurança continua pós-Pan
“O secretário nacional de Segurança, Luiz Fernando Corrêa, disse que o carioca pode ficar tranqüilo: o clima de segurança após os Jogos Pan-Americanos vai continuar. Sem definir o número exato de policiais que ficarão na cidade, assegurou que não haverá uma “debandada” policial com o fim das competições. Reiterou a disposição do governo federal de ajudar o governador Sérgio Cabral a combater o crime no Rio. Um dia depois do fim das provas, a polícia entrou em quatro favelas. As operações ocorreram no Morro do Borel, na Mangueira, em Vigário Geral e no Jacarezinho”. (Jornal do Brasil)
Para Infraero, 2ª pista de Cumbica “não é confiável”
“O presidente da Infraero (estatal que administra os aeroportos), José Carlos Pereira, disse a Eliane Cantanhêde que a segunda pista de Cumbica (Guarulhos) ‘não é confiável’. Ele defende uma reforma imediata para melhorias no local. ‘A pista está cheia de remendos’, afirmou. Segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), a obra só deve ocorrer em março”. (Folha de São Paulo)
Promessa do governo para novo aeroporto dura 10 dias
“Dez dias após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter anunciado a construção de um terceiro aeroporto em São Paulo, a idéia foi abandonada pelo próprio governo. No dia 20, em pronunciamento na televisão, Lula afirmou que em 90 dias seria definido o local do novo aeroporto. Na mesma data, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou que a obra seria feita na Grande São Paulo, mas se recusou a revelar onde, com o argumento de que o governo jamais seria fonte de especulação imobiliária. Mas ontem, durante reunião do Palácio do Planalto, prevaleceu a tese do novo ministro da Defesa, Nelson Jobim, de que o mais apropriado é investir numa terceira pista no terminal de Cumbica, iniciativa que daria resultados em menos tempo. Essa posição é a mesma do governador de São Paulo, José Serra, que considera “pouco sensata” a intenção de construir mais um aeroporto. Jobim informou já ter conversado sobre as obras de Cumbica com o prefeito de Guarulhos, o petista Elói Pietá – que estimou ser necessário desalojar 5 mil famílias que vivem nas proximidades do aeroporto. Estudos do governo federal falam em 20 mil famílias. A transferência de mais de 50 vôos para Cumbica não provocou tumultos ontem”. (O Estadão)
Fissuras põem também a pista de Guarulhos em risco
“Principal alternativa para desafogar Congonhas, o Aeroporto de Guarulhos apresenta fissuras e trincas em vários pontos de sua pista principal. Com 22 anos de uso, a pista já tem sua vida útil, que é de 20 anos, vencida. O alerta foi dado ontem pela Infraero e pela Anac ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, na reunião em que se anunciou que 151 vôos diários deixarão Congonhas. Jobim convocou nova reunião para hoje. Segundo o superintendente da Infraero para o Sudeste, Edgard Brandão, a pista nunca passou por uma reforma. O ministro já decidiu demitir o presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, mas ainda não achou substituto. O ex-presidente do BB Rossano Maranhão recusou convite. Pereira comentou sua saída iminente: “Tudo que entra, sai.” As passagens aéreas subiram 8,25% em julho”. *** “Um dia após o fim dos Jogos Pan-Americanos, a polícia retomou ontem o combate ao tráfico em favelas do Rio. Realizou operações simultâneas em três favelas – Mangueira, Jacarezinho e Vigário Geral -, onde matou um, prendeu dez suspeitos, apreendeu drogas, armas e descobriu duas casamatas. No Morro do Borel, na Tijuca, um acusado de tráfico foi morto em confronto com a PM”. (O Globo)
Escassez de trigo eleva preços do macarrão
“A escassez e a alta do preço do trigo, que chegou a US$ 270 a tonelada, fizeram as indústrias de massas repassarem aos seus produtos os aumentos do insumo. Na maior fabricante de pastas do País, a M. Dias Branco, que produz a marca Adria, o reajuste já alcança 10% este ano. A Vilma Alimentos aumentou os preços em 7% e deve fechar 2007 com 10%, disse o vice-presidente César Tavares. O consumo nacional de trigo, que chega a 10 milhões de toneladas ao ano, está muito além da safra do País, estimada em 2,5 milhões de toneladas em 2007. O déficit era coberto pela produção Argentina, mas, em meio a uma demanda interna aquecida, o país vizinho tem limitado as compras brasileiras, forçando os fabricantes a buscar o cereal em outros mercados. Com isso, ficam sujeitos a taxas de importação. Esses fatores ajudaram a elevar às alturas o preço do trigo, que fechou julho valendo em média pouco mais de US$ 241 a tonelada, ante à média de US$ 153,04 de igual mês de 2006. Agora, as empresas apostam em produtos de maior valor agregado”.(Gazeta Mercantil)
Caos aéreo provoca demissão na Infraero
“O ministro da Defesa, Nelson Jobim, anunciou ontem a saída do presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, e o corte de 151 vôos do aeroporto de Congonhas. No terminal, não haverá mais conexões e escalas. A maioria das rotas deve ser transferida para Guarulhos. Jobim só não adiantou o nome do substituto de Pereira na estatal que administra 66 aeroportos no país porque Rossano Maranhão, dirigente do Banco Safra, não aceitou o convite para assumir o cargo. Resignado, o brigadeiro creditou a demissão à lei da física: “Tudo o que sobe desce”, disse. O apagão aéreo já pesa no bolso: somente neste mês, segundo a FGV, as tarifas subiram 8,25%”. (Correio Braziliense)
Supersimples decepciona empresas e já faz vítimas
“Pedro Rivaben, dono da Amazon Tropical, fabricante de óleos vegetais para cosméticos, terá de demitir quatro funcionários de sua microempresa para continuar a funcionar. Ao aderir ao Supersimples, a Amazon impossibilitou, aos compradores de seus produtos, o aproveitamento de créditos de ICMS. O sistema anterior, o Simples federal, não incluía tributos estaduais, permitindo o uso de crédito de ICMS. Para continuar comprando, os clientes de Amazon querem um desconto de 18% no preço, valor igual aos créditos que perderam. À empresa só resta uma saída: demitir para cortar custos. Rivaben e os empregados demitidos são algumas das muitas vítimas do Supersimples, o sistema de pagamento unificado de tributos cujo prazo de adesão terminaria hoje. Imaginado para simplificar o recolhimento de impostos, o Supersimples tornou-se uma dor de cabeça para milhões de microempresas de todo o país – em especial àquelas que não vendem para o consumidor final e às prestadoras de serviços que possuem folha salarial inferior a 40% do faturamento”. (Valor Econômico)
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