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PELOS JORNAIS, hoje, 30.jul.07

Palavra de ordem contra Lula na passeata

– A passeata marcada para homenagear as 199 vítimas do acidente com o Airbus da TAM transformou-se num ato político ontem em São Paulo. Durante os 4 km entre o Ibirapuera e o prédio da TAM Express destruído pelo avião, parte dos cerca de 6.500 manifestantes que enfrentaram o frio de 11º C da capital paulista gritaram palavras de ordem como “Fora, Lula!”. “Fora, Marta!” e “Assassinos!”. A Avenida Washington Luís ficou coberta por flores. Esta semana deverá ser decisiva para a crise da aviação, que já dura dez meses. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, encontra-se hoje com o presidente Lula. Está agendada reunião do Conselho Nacional de Aviação Civil, presidida por Jobim. Há a expectativa de que o ministro anuncie as mudanças na Infraero e na Agência Nacional de Aviação Civil, cujos diretores estão sendo pressionados a renunciar aos seus cargos. (Jornal do Brasil)

Mudança de vôos testa capacidade de Cumbica

– Mais de 50 vôos devem ser transferidos de Congonhas; fim de férias desastroso. *** Estabilidade é defendida por diretores de agências – De acordo com os dirigentes, sem essa garantia investidores privados não teriam segurança para colocar recursos no país. Segundo especialista em regulação, responsabilidade maior está na indicação dos nomes dos diretores, que deveria ser sempre técnica. Quatro servidores são punidos com demissão a cada 5 dias – Em 35% dos casos, servidor demitido pela União usou o cargo para obter vantagens. Dos 505 mil servidores federais, cerca de 23 mil respondem a processo administrativo por suspeita de praticar irregularidades. (Folha de São Paulo)

Cumbica também já opera no limite

– Problemas de edificações nas proximidades do aeroporto, uma pista com deficiências, dúvidas quanto à segurança em pouso de grandes aviões e dificuldades de ampliação. Não, não se trata de Congonhas,mas de Cumbica. O aeroporto de Guarulhos, segundo especialistas, também tem problemas e está muito próximo do limite de operação. A pista mais extensa, com 3.700 metros de comprimento e quase 20 anos de uso, está com a capa de rolamento gasta. Ontem, em frente ao local do acidente do vôo da TAM, na Avenida Washington Luís, mais de 3 mil pessoas fizeram um protesto contra a crise aérea e o governo Lula. *** O novo ministro da Defesa, Nelson Jobim, deve criar um gabinete de crise à semelhança do que foi criado para o apagão elétrico e comandado por Pedro Parente, para quem o ajuste de agora precisa “atingir todo o sistema”. (O Estado de São Paulo)

Manifestação contra o governo reúne milhares

– Com gritos de protesto, como “Fora Lula”, uma caminhada que reuniu ontem cerca de 6.500 pessoas em São Paulo, em memória das vítimas do acidente com o Airbus da TAM, transformou-se em ato de protesto contra o governo. Parentes dos mortos participaram da manifestação, que terminou diante do prédio da TAM Express, destruído pelo avião. Eles criticaram o descaso das autoridades e pediram justiça. *** O presidente da Anac, Milton Zuanazzi, disse que um novo aeroporto em São Paulo só deve ser finalizado em 2050, contrariando as declarações da ministra Dilma Rousseff. (O Globo)

R$ 1,6 bi das indústrias para meio ambiente

– Recurso é aplicado em tratamento e transporte de resíduos e soluções para acidentes. (Gazeta Mercantil)

Brasil pode ficar fora da elite do transporte aéreo

– O acidente com o Airbus da TAM aumentou as chances de o país perder lugar no grupo 1 do Conselho Executivo da Organização de Aviação Civil Internacional, que se reúne em setembro. Rebaixamento causaria grande impacto econômico. *** Alguns de luto, outros com nariz de palhaço, mas todos indignados com o caos aéreo. Sob um frio de 9º C, 6 mil pessoas saíram às ruas ontem para homenagear as vítimas do acidente da TAM e gritar por justiça e respeito. Diante do prédio onde o Airbus A-320 explodiu há 13 dias, flores e a emoção de parentes dos mortos. (Correio Braziliense)

Indústria prevê forte expansão no 2º semestre

– Mesmo com a valorização do real em relação ao dólar, que dificulta exportações, a indústria entrou no segundo semestre prevendo a manutenção do ritmo forte do primeiro. O novo secretário do Tesouro, Arno Augustin, afirma que a meta de superávit primário será cumprida pelos Estados porque estes conseguiram uma equação fiscal melhor e isso abriu espaço para endividamento sem alteração das normas existentes, junto com os municípios, os Estados têm de cumprir superávit equivalente a 0,98% do PIB. “É importante a sociedade compreender que não haverá mudança na curva de endividamento dos Estados”, diz. Diante das turbulências no mercado financeiro, Augustin descarta a volta das emissões de LFT, títulos vinculados à Selic. Na análise do secretário, os solavancos iniciados na semana passada não afetarão o país e os fundamentos da economia permitem muita tranqüilidade para enfrentar qualquer tipo de adversidade. (Valor Econômico)

Miranda Sá

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