Quando ainda não tínhamos a imprensa cínica e mercenária de hoje, um capítulo da História registra a resistência jornalística nas primeiras arengas antidemocráticas do movimento militar que derrubou o presidente João Goulart. Entre artigos, editoriais, entrevistas, crônicas e reportagens, há os antológicos artigos de Carlos Heitor Cony, sob o título “O Ato e o Fato”, depois editados em livro.
Inverti a epígrafe de Cony como “O Fato e o Ato” para resistir à irresponsabilidade de Lula da Silva, expressando insanidades do limbo do seu egocentrismo grosseiro e ignorante; e criando uma crise entre o Brasil e Israel.
Afirmo, antes de mais nada, ser impossível acusar-me de antissemitismo; em toda a minha vida convivi e convivo fraternalmente com judeus, sendo que ainda criança, recolhi dinheiro naqueles cofrinhos azuis da Haganah para a instalação do Estado de Israel.
Posso expressar dessa maneira, sem vacilar, a minha dura repulsa à ideologia sionista e ao governo extremista de Benjamin Netanyahu, um fascistóide assentado sobre o tripé deplorável da ortodoxia religiosa, do militarismo expansionista e da política que despreza os kibutzim trocando-os por “assentamentos”.
Nada disto justifica, porém, a desastrada fala de Lula comparando o Holocausto com a invasão da Faixa de Gaza, território onde deveria se assentar o Estado Palestino; com esta afronta à História, além do conhecido apedeutismo e insensatez, ele se imagina acima do bem e do mal, por ter sido solto e elegível depois de sentenciado, preso e inelegível por corrupção e lavagem de dinheiro em três instâncias jurídicas.
Assume, graças aos seus “amigos” do 5TF, o desvario da impunidade e por isto os ministros togados do Supremo levarão ao futuro a responsabilidade desta culpa. Aliás, uma culpa dúplice; primeiro, por desrespeitar três poderes judiciais sem interpretação constitucional, baseados em pífios considerandos.
Segundo, pelo mal que a decisão infeliz da Corte causou à Nação Brasileira levando os amigos da Democracia a votar no Descondenado contra os arreganhos totalitários da Familiocracia Bolsonaro, que conspirava um golpe contra o Estado de Direito.
Este Fato detalhadamente divulgado ferve nas cabeças pensantes. Rememorar Hitler e as atrocidades nazistas é, além de extemporâneo, uma arma para os “antifascistas” de hoje, acusados na profecia da cintilante inteligência de Churchill: “Os fascistas do futuro chamarão a si mesmos de antifascistas”.
O Ato é tão condenável como uma empada venenosa recheada de cumplicidade e má fé, e apimentada com a brutalidade que as guerras provocam; e, pior, baixou uma pauta para os mercenários do jornalismo, exigindo-lhes incríveis acrobacias mentais para defender o indefensável.
A Síntese é o véu da vergonha que cobre o Brasil no concerto internacional trazendo o constrangimento nacional ao ver a humilhação que levou o embaixador brasileiro em Tel-Aviv a visitar o Museu do Holocausto, o epicentro da vitimologia que memoriza a perda de seis milhões de judeus entre 24 milhões de eslavos, ciganos, deficientes físicos e mentais, homossexuais e opositores do nazifascismo de várias nações.
O Fato e o Ato decepcionam os humanistas em geral. Dos pacifistas que esperam dos seus governantes uma ação pela Paz e daqueles que estão conscientes de passar o vexame de ser visto lá fora como apoiador da barbaridade lulista.
A Síntese se amplia na medida da gigantesca revolta mundial assumida por pessoas de todas as idades, crenças políticas e religiosas e filosofia de vida. Vemos nas redes sociais, conversas familiares, em todo lugar, a manifestação condenatória `Lula, sem medida e sem medo.
Assim, desprezando a cicatriz do repúdio ao discurso de ódio, a Nação Multirracial Brasileira eleva a ideia de que Lula e Netanyahu pouco significam para a História da Humanidade. O Capítulo de Ouro abrangerá o desejo dos povos do mundo por uma Paz Duradoura.
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