Vamos comentar o editorial do Estadão de hoje (dia 23) analisando o estapafúrdio discurso de posse do 41° ministro de Lula da Silva, o filósofo Roberto Mangabeira Unger – aquele que considerava o PT- governo “o mais corrupto da História” – e subiu na canoa que dizia furada… Aspas para um trecho da opinião do vetusto órgão da imprensa paulistana:
“Nas democracias, a profecia fala mais alto do que a memória.” Com esta frase, pronunciada em seu discurso de posse na Seplanejalopra (Secretaria de Planejamento de Longo Prazo), ex-Sealopra, de que democracia o filósofo Mangabeira estaria falando? Nas verdadeiras democracias não será a memória dos povos, com todos os seus valores – éticos, históricos, culturais – que deve falar mais alto? Ou as nações devem fazer uma tabula rasa axiológica, eliminando todos os princípios que cultivaram e acumularam durante sua existência, para “inventar” do nada (ex-nihilo) um futuro inteiramente imprevisível? Será que deveria ser expurgado da memória das sociedades – em favor das profecias futuristas – aquilo que as motivou a criar instituições, estabelecer regras de convívio, normas de comportamento e tudo o mais que se sedimentou, ao longo dos tempos, como base de construção de uma harmonia coletiva, pela via da democrática administração de conflitos?
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