Cinco riscos no caminho da política monetária
A MB Associados, em seu comentário quinzenal, foi outra que praticamente acertou o crescimento da produção industrial em julho – ela previa 8,6% e o IBGE divulgou 8,5%. Mesmo com o bom resultado da produção industrial e com a projeção de pequena queda na inflação, de 6,7% para 6,5% neste ano, a consultoria aponta cinco riscos que a política monetária do Banco Central terá de enfrentar.
– Possível aumento da gasolina: o preço no país está defasado em relação ao mercado internacional. Se o câmbio se estabilizar até o fim do ano, é provável que a Petrobras atualize o valor da gasolina ainda em 2008, mas, claro, depois das eleições.
– Alta nos preços administrados: a MB aposta numa alta de 4,5% este ano para os administrados. O risco é que os administrados, mesmo sem uma grande indexação aos IGPs, elevem esses índices.
– Taxa de câmbio: com o aumento no preço dos produtos importados, a pressão do câmbio gera incerteza para a evolução dos preços dos bens comercializáveis, que têm grande impacto no IPCA.
– Incerteza na política fiscal do governo: a MB chama a atenção para o risco do crescimento dos gastos governamentais. Aumentos para servidores e com transferência de renda geram mais demanda numa economia aquecida.
– Demanda em alta: para a MB, com o emprego e a renda ainda com bom crescimento, o setor do varejo ficará aquecido até o ano que vem. Mesmo com a desaceleração do crédito, este fator preocuparia o Banco Central, pois com mais dinheiro circulando, os preços tendem a aumentar e forçar a inflação.
Para a consultoria, o BC vai manter a política de aumento da Selic, chegando a 14,75% no fim de 2008. Para a próxima reunião, a consultoria aposta numa alta da Selic de 0,75 ponto percentual já na próxima reunião do Copom.
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