MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)
Um dos motivos que deve levar os patriotas brasileiros a votar em Aécio Neves contra o PT é a constatação do aparelhamento da administração pública e das empresas estatais nos moldes da pelegagem sindical que inspira e controla o governo federal.
Espera-se que a mudança de estilo e o desejo de reentrilhar o País na direção da justiça social, da liberdade e do desenvolvimento econômico, dêem um fim na burocracia inchada e incompetente que ocupa os poderes republicanos.
Quem tem olhos de ver e ouvidos de ouvir sabe que o improviso oportunista e o desprezo pela ética estão desmoralizando o Estado Brasileiro, e defende a moral pregada pelos ancestrais com a volta da meritocracia.
Meritocracia é mais do que a palavra híbrida do latim (meritum), mérito, atribuída às pessoas de formação digna, hábil, inteligente e esforçada; e do grego (κρατία), cracia, sufixo muito usado que significa poder, força e domínio; trata-se de uma instituição, que atribui às pessoas o reconhecimento pela dignidade, habilidade, inteligência e esforço para progredir.
Os países nórdicos e o Japão concedem medalhas e diplomas pelo mérito. Uma maneira de proclamar atos patrióticos, solidários e consequentes, em prol da coletividade e da Nação.
A meritocracia, como concepção política, é o governo da competência, da dedicação e do trabalho produtivo, e os cidadãos e cidadãs merecedores, por mérito pessoal independem do sobrenome, da condição social e muito menos de filiação religiosa ou partidária. O grande exemplo que temos é o ex-presidente do STF, Joaquim Barbosa.
Tristemente o Brasil vive uma época em que há pessoas que não podem ouvir falar em meritocracia; assistimos estarrecidos (palavra que virou moda) a OAB/DF recusar registro de advogado para Barbosa. Por inveja, medo da convivência e/ou vergonhosamente, por estreiteza ideológica.
Devemos nos perguntar o porquê dos motivos da oposição de uma minoria à meritocracia. Parece que são seguidores da Lei de Gerson… Os que querem levar vantagem em tudo, aproveitando-se do nascimento, da projeção social e até de atrativos físicos, para ocupar posições no governo e em corporações.
Neste infelicitado País controlado por pelegos, encontramos inumeráveis exemplos de arrivistas ocupando altos cargos governamentais, em bancos, empreiteiras, agências controladoras e diretorias empresariais.
Qual o resultado de aproveitar-se elementos desqualificados moral e intelectualmente, apenas por portarem a carteirinha de filiação a um partido? Não é preciso muito raciocínio para saber que é o fracasso administrativo e a corrupção.
Houve um tempo em que aeronautas e aeroviários, bancários, estatísticos, ferroviários, petroleiros, servidores públicos e técnicos em geral, reivindicavam a implantação de planos de cargos, onde o mérito deveria ser assegurado nas promoções e indicação para chefias ou gerências.
Hoje, inexplicavelmente, àqueles lutadores mergulharam na mediocridade – com honrosas exceções dos que mantêm princípios – submetendo-se submissos ao aparelhamento injusto e desabonador. Não se vê protestos da representação dos engenheiros, técnicos e sindicalistas da Petrobras diante da desastrosa rapina imperante na estatal graças ao aparelhamento político.
Esparsamente, ouvimos vozes respeitáveis em bancos estatais, na FUNAI, no IBAMA, IPEA e IBGE, manifestando-se contra a intromissão indébita do PT-governo nos seus quadros. Suas vozes são abafadas, mas são eles os meritórios brasileiros que esperam as mudanças anunciadas na onda nacional das eleições.
Com estes homens e mulheres que reagem contra a República dos Pelegos, estamos, mais de 70% dos brasileiros, batalhando pela vitória de Aécio Neves, candidato da união nacional, nas eleições de 26 de outubro.
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