Maquiar é um verbo de origem francesa, maquiller, que chegou ao idioma português como maquilar ou maquiar. Como verbo transitivo direto é mascarar ou disfarçar, e como verbo pronominal, mascarar-se ou disfarçar-se… Maquiar resultou o substantivo “maquiagem”, que, dicionarizado, é aplicar cosméticos no corpo, principalmente no rosto, para embelezamento, realce ou disfarce.
A palavra, como estrangeirismo, é nova; mas a prática de maquiar-se, segundo arqueólogos, tem mais de 400 mil anos, com o uso de pigmentos com finalidade estética de enfeitar-se ou como tática guerreira para assustar os inimigos.
Objetos para pintura da pele foram encontrados na China, Oriente Médio, México e Peru. Os Incas usavam pó de ouro como blush no rosto e nos cabelos, prática levada às cortes européias com a abundância do precioso metal roubado das colônias americanas.
Há dúvidas históricas sobre a palavra. É indiscutivelmente francesa, mas pode ter vindo do relevo montanhoso do norte da França, ou de um arbusto mediterrâneo, ou, ainda, do “Maquis”, nome dado à resistência francesa antinazista na 2ª Guerra. Seja lá como for, consagrou-se.
A maquiagem é empregada no teatro desde a Grécia Antiga, e também na China, Coréia, Índia e Japão; no cinema, tornou-se tão essencial e importante que foi criado o Oscar de melhor maquiagem… Atualmente, com a tecnologia digital, a maquiagem encontrou no photoshop efeitos em fotografias e na televisão.
Os bandidos, desde sempre, costumam servir-se de maquiagem e de máscaras. A meia máscara dos Irmãos Metralha está consagrada nas histórias de quadrinhos… E, como não poderia deixar de ser, os Irmãos Petralhas, que ocupam o governo central, usam-na para encobrir os números negativos de sua gestão econômica.
A última e funesta mascarada do lulo-petismo é o projeto de Lei enviado por Dilma para descumprir a meta fiscal deste ano, inatingível pela incompetência, gastança e corrupção da pelegagem. Esta enganação alcança a cifra de R$ 67 bilhões a serem abatidos das contas públicas!
O já batizado de “Projeto-Maquiagem”, é um disfarce indecoroso que permite abaixar do superávit primário as despesas do PAC e as desonerações fiscais, muitas delas aplicadas para ajudar à reeleição da Presidente… É a desonestidade que orienta um governo cercado de escândalos por todos os lados.
Do Reinado da Mentira e do Cinismo criado satanicamente pelos pelegos do PT-governo não se pode esperar outra coisa senão vê-lo fantasiar números e estatísticas, enquanto seus sabujos rosnam palavras de ordem chavistas e emporcalham as calçadas de jornais e revistas independentes do governo corrupto e corruptor.
Neste avesso carnaval da mediocridade astuta é visível o desprezo pela Nação; tentam convencer o povo, como uma massa imbecilizada, de que agem corretamente; e pressionam o Congresso para modificar a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a meta fiscal aprovadas pelos próprios congressistas.
Felizmente, os brasileiros e seus representantes estão conscientes de que a deterioração das contas públicas é fruto da incompetência, do esbanjamento perdulário e da roubalheira; e atentos no enfrentamento do governo medíocre, gastador e devasso. É por isso que já se compara este festival de bandalheiras do PT-governo ao último baile da Ilha Fiscal.
Realizou-se na Ilha Fiscal a festança terminal de um regime, com o valsar oitocentista dos monarquistas já condenados pela intelligênsia nacional; do mesmo modo em que o requebrado irresponsável da mascarada dos lulo-petistas dança ao ritmo do seu fim…
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