Ainda esperamos que se liberte o Brasil das políticas errôneas e antinacionais baseadas na ideologia superada dos governos lulopetistas. É por isso que vale a pena discutir-se a proposta do liberalismo econômico.
São as relações de produção e consumo que determinam o desempenho econômico e consequentemente as atividades política e social. É esta a visão liberal, como uma regra que associa os elementos de causa e efeito na vida de um País.
Não é uma ideologia utópica nem uma teoria complicada, limita-se ao direito de minimizar o poder do Estado para que este atenda apenas as necessidades básicas, educação, saúde, segurança e previdência.
É simples. Pode-se conferir na experiência de muitos países de economia aberta, com o liberalismo impulsionando o comércio, a indústria e os serviços nascidos com as novas tecnologias, registrando fortalecimento de uma classe média produtiva e independente de favores governamentais.
Esta ideia progressista vem das revoluções francesa e americana, que consagraram a Declaração dos Direitos Humanos e a Constituição dos EUA, adotando o princípio de que todos os homens nascem iguais, embora, como escreveu o nosso epigrafado Bertrand Russel, “as desigualdades surgidas posteriormente são um produto das circunstâncias, como a Educação”.
Russel recebeu de Locke, a quem chamou de “o mais afortunado dos filósofos”, a compreensão do liberalismo, imposto pela divulgação de Voltaire que influenciou os enciclopedistas, cujas lições são uma presença viva nos dias de hoje.
É o senso comum, em tese, que deve ser adotado por um governo que tenha uma participação popular ouvindo a voz do povo e não de minorias ruidosas; que garanta a liberdade de expressão do pensamento, a tolerância religiosa e que respeite o individualismo.
Nas veredas que percorremos no Brasil vemos o otimismo que andava em baixa nos meios populares. O presidente Jair Bolsonaro, eleito pela onda popular de repúdio ao narcopopulismo corrupto e corruptor, recebeu aplausos na montagem do seu governo sem o troca-trocas com os picaretas do Congresso Nacional.
Convenhamos, porém, que este otimismo não é só “da direita”. Desde a campanha eleitoral e no apoio atual, o centro liberal teve e tem uma presença ativa, defendendo o desenvolvimento econômico e que a Justiça combata o crime organizado, a sonegação fiscal, o terrorismo e as organizações antissociais.
Para isto, é preciso evitar a erosão nas margens do rio em que navegamos, provocados na vazão governamental. É necessário impedir o assoreamento político que traz riscos e provoca desgastes. É urgente mitigar a generalização de pronunciamentos inúteis e prejudiciais ao fluxo do governo.
Está para a oposição tresloucada, derrotada nas urnas, o momento de sabotar o funcionamento da máquina pública, mas não para quem votou e aposta em Bolsonaro; os entulhos vindos do lulopetismo prejudicam menos do que os atritos internos exibidos gratuitamente.
Felizmente, temos nas duas superpastas específicas de Estado, a Economia com Paulo Guedes, e a Justiça e Segurança Pública com Sérgio Moro, a moderação fundamental que impõe respeito.
Ambos reforçam a nossa crença de que a corrente liberal e democrática serão as borbulhas que revelarão o rumo da corrente que libertará o Brasil.
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