Um carioca nascido em 1913, em São Cristóvão, que começou a ganhar a vida aos 9 anos como pequeno jornaleiro, estabeleceu-se entre os mais importantes da MPB.
Quase ninguém o conhece pelo nome de batismo, José Bispo Clementino dos Santos. Mas o apelido Jamelão – que ganhou na gafieira Jardim do Meyer, um dos muitos endereços de seu aprendizado de “crooner” – carimba desempenhos antológicos no samba-canção, partido – alto e samba-enredo, para citar apenas três territórios dominados pelo bronze cortante de sua voz.
Um colega jornaleiro, o lendário compositor Gradim, amigo de Cartola e Carlos Cachaça, o apresentou na Mangueira, apesar dele ter iniciado a trajetória de sambista acompanhando a mãe, D. Benvinda, que saía na Escola Deixa Malhar, no Engenho Novo.
O esperto moleque, então apelidado Saruê, ralou como operário antes de começar a escalada de cantor de gafieira. Além da mencionada Jardim do Meyer, passou pela Fogão, de Vila Isabel, Cigarra e Tupi.
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