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História – há 50 anos…

29/06: 1958 – Brasil conquista a copa de 58

O futebol brasileiro conseguiu o que os brasileiros tanto almejavam: o título de Campeão do Mundo. Fruto de uma campanha memorável e de uma organização técnica perfeita, o esplêndido triunfo alcançado pela nossa Seleção foi tão empolgante que dificilmente será ultrapassado.


A Suécia ganhou o sorteio para a escolha do campo, e optou pelo gol norte. O jogo começou com um ataque individual de Garrincha, mas foi interceptado pela defesa sueca. Belini cometeu uma infração ao tocar a bola com a mão, mas a cobrança pelo adversário não teve resultado positivo. O quadro brasileiro imediatamente cavou um contra-ataque de Garrinhca que foi perder-se próximo à trave do adversário.

Pouco tempo depois Garrincha, recolhendo a um passe largo, cruzou a Vavá que chutou ao gol aos 9 minutos iniciais. Continuaram os brasileiros a atacar. Aos 32 minutos, Vavá, recebendo outro bom passe de Garrincha, assinala sem dificuldades o segundo gol. A equipe brasileira passou a dominar inteiramente o adversário. Termina o primeiro tempo com o placar 2 x 1.

No segundo tempo os suecos voltam a esboçar seus perigosos ataques do início do jogo mas a defesa, firme e segura, aciona seu ataque e novamente a equipe brasileira assume o comando do jogo. Pelé, em jogada pessoal, assinala o terceiro jogo. A torcida sueca emudeceu. Prosseguiram os ataques perigosos de Pelé e Garrincha.

Aos 23 minutos, Zagalo marca o quarto gol. Depois de sofrer mais um gol por falta de atenção, os brasileiros se recuperam e partem para o ataque. Pelé, interceptando um centro de Zagalo, marca o último gol da partida e do campeonato. Final: Brasil 5 x Suécia 2. O Brasil sagrou-se campeão do mundo e se livrou do complexo de vice.

Comemorações marcam a vitória

No Rio de Janeiro os foguetes estouraram no céu. Milhares de pessoas foram às ruas comemorar. Na Zona Sul, torcedores subiam em carros abertos, desfraldando bandeiras brasileiras ainda úmidas das lágrimas que a alegria cobrara à emoção dos torcedores.

Como ondas que fluem, torcedores desaguaram na Cinelândia e, sobre o mar agitado das cabeças, moviam-se bandeiras. Os bares do Centro lotados em pleno inverno carioca marcaram um recorde para o consumo de chope no mês de junho.

O policiamento ostensivo fez papel de testemunha oficial da mais pacífica agitação civil da cidade.

Fonte: CPDOC/JB

Marjorie Salu

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Marjorie Salu
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