Uma semana após o terremoto que a ONU considera a maior catástrofe de sua história, o sistema de distribuição de suprimentos ainda se dá a conta-gotas e não chega à maior parte dos cerca de três milhões de haitianos desamparados. O cenário de calamidade e a explosão de violência levaram o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, a pedir ao Conselho de Segurança o envio de mais 3.500 soldados e policiais ao país.
Nos hospitais, situação dramática
Os tumultos registrados nos escombros de mercados e lojas se transferem para clínicas e postos de saúde e já obrigaram a ONU a fechar seu hospital montado na capital. Gangues intimidam feridos e roubam medicamentos.
Elite se tranca nas casas ou foge para Miami
Na parte alta da cidade, mansões estão com os portões fechados: seus donos partiram em viagem sem data para voltar, a maioria para Miami. Outros temem abrir as portas. A região de Pétionville, reduto da elite, foi tomada por desabrigados e sofre com falta de água, energia e comida.
Crianças do Haiti entre o horror e o abandono
Comitê dos Direitos da Criança das Nações Unidas pede atendimento médico e urgência na alimentação e na segurança das crianças vítimas do terremoto em Porto Príncipe. Entidade também está preocupada com as adoções internacionais no Haiti. Antes da devastação, o país do Caribe já tinha mais de 380 mil órfãos.
‘Comi pasta de amendoim’
Cinco pessoas foram resgatadas ontem com vida dos destroços de um mercado e um prédio em Porto Príncipe. “Comi pasta de amendoim”, disse homem tirado do mercado após seis dias. É possível que haja mais sobreviventes.
Famílias reclamam
Famílias de dois militares mortos no Haiti se queixaram do ministro Nelson Jobim, que considerou “eufemismo” falar em militares desaparecidos. O número de mortos brasileiros subiu para 19, dos quais 17 são militares.
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