Após três dias de tensão e medo de que ocorresse um banho de sangue no Complexo do Alemão, o Rio respirou aliviado e comemorou a maior vitória das forças de segurança sobre o crime organizado. Em pouco mais de uma hora, a polícia retomou o território que durante pelo menos três décadas foi uma das principais fortalezas do tráfico, controlada por bandidos truculentos e munidos de armas de guerra. O sinal da conquista, que ficará para sempre marcada na História da cidade, estava nas bandeiras do Brasil e do Estado do Rio de Janeiro tremulando numa plataforma do teleférico do complexo.
Na véspera da invasão das forças de segurança, traficantes do Alemão, que costumavam aterrorizar o asfalto, estavam em pânico. Um deles, o assassino de Tim Lopes, urinou nas calças na hora da prisão
Os moradores do Alemão foram as principais fontes das informações que chegaram ao Disque-Denúncia. Pelo telefone, os relatos apontavam os esconderijos. Pessoalmente, eles ajudavam policiais com gestos e sinais.
Em apenas 1 hora e meia, 2.700 policiais e soldados ocuparam ontem o Complexo do Alemão, zona norte do Rio, sem enfrentar resistência. “Vencemos. Trouxemos a liberdade pata a população do Alemão”, disse o comandante da Polícia Militar, Mario Sergio Duarte. A maioria dos cerca de 500 criminosos que a polícia esperava enfrentar fugiu, como os chefes do tráfico no Alemão e na Vila Cruzeiro, ou se escondeu na casa de moradores.
Com a ocupação do Complexo do Alemão, moradores e especialistas em segurança pública se preocupam com o futuro. Garantir serviços públicos, mesmo os básicos, e conter a fome das milícias são alguns dos desafios, dificultados pela densidade demográfica da área e pela urbanização quase inexistente.
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