Paolo Mieli, jornalista italiano, defensor do jornalismo ético, foi diretor dos jornais La Stampa e Corriere della Será, e preside a editora RCS Libri em Roma; com inúmeros livros publicados sobre o papel da imprensa, defende a reportagem investigativa escrevendo: “uma fonte não pode ser descartada por ser criminosa”.
Outro respeitável estudioso do jornalismo, Vladimir Hudec, catedrático na Universidade de Praga, no seu opúsculo “O que é o Jornalismo” sobre o jornalista, expõe: “O jornalismo deve informar acerca de tudo e de todos os pontos de vista”.
Cito as duas opiniões por que teem origens ideológicas diferentes; o italiano, típico “democrata burguês” aberto ao ilimitado direito à informação; e o tcheco, “democrata popular” é da esquerda dissidente do stalinismo. Ambos convergem para a liberdade de informação e são a melhor defesa intelectual da revista Veja que publicou as revelações do doleiro Alberto Yousseff.
Entretanto, a hierarquia lulo-petista condenou a revista sem análise crítica, sem desmentidos, nem argumentos. De pronto, atacou o veículo, sem questionar o delator e as denúncias. O que fez?
– Uma ação extremista através dos office-boys stalinistasda UJS, organização semelhante aos camisas pardas de Hitler, depredando a revista da Editora Abril. Os “red-blocks” agiram como fariam (e fazem) os terroristas do Estado Islâmico, interlocutor da diplomacia engajada do PT-governo.
Não foi uma contestação republicana com protestos contraditórios e pacíficos. Trata-se de um atentado às liberdades constitucionais e à Democracia. A cumplicidade explícita da tropa de choque extremista impõe medo e a infelicidade geral da Nação.
Hostilizaram a imprensa escrita, que já não é mais a única antena da informação como no caso da Veja. Perseguem o rádio e a televisão, que cobrem um universo mais amplo, com mais rapidez.
O que farão com a mais adiantada e ousada transmissora de notícias e opiniões, a Internet? Esta ferramenta democrática de comunicação, à disposição de todos, conta com uma eficácia repercussiva incrível sendo para eles mais assustadora.
Temos visto mundo afora a importância das redes sociais nas revoluções da África do Norte e agora em Hong Kong. No Brasil, teve presença ativa nas manifestações de junho do ano passado, mobilizando e agitando o povo, acima dos partidos, sem chefes e sem bandeiras ideológicas.
Por isso torna-se indispensável estudar as fontes de informação. Surgem a todo o momento no Facebook, Instagram e Twitter, boatos de fakes anônimos e criminosas falsificações de titulares conhecidos e respeitados. Felizmente não é impossível investigá-los, mas é preciso tomar cuidado.
Devemos confirmar as fontes e a origem de quaisquer dados antes de divulgá-los. Na campanha eleitoral foram adulteradas um sem número de mensagens e imagens. O exemplo mais que perfeito é que os MAVs lulo-petistas fizeram com Neymar: a adulteração grosseira do recado virtual que ele fez para o filho, e foi trocado por um apoio a Dilma.
Para segurança da Rede Social, é preciso orientar seus usuários no sentido de que não retuítem mensagens duvidosas, que se bloqueiem os fraudulentos e denunciem a infiltração criminal. É um princípio democrático garantir a honestidade na internet, distinguindo as fontes verdadeiras das falsas.
Esta maneira de participar da Rede Social é a melhor forma de garantir a liberdade; e impedirá a censura governamental com a aplicação ditatorial do Marco Civil nos meios de comunicação. É obrigação da consciência livre e um imperativo patriótico barrar a marcha da ditadura do lulo-petismo.
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