E a minha tradição de “quebrar tabus” ao escrever neste blog se manteve. Talvez por isso os mexicanos já gritaram “olé” com um minuto de jogo.
O primeiro tempo de México e França não foi dos mais emocionantes, mas não chegou a ser ruim.
Os mexicanos levavam muito mais perigo, mas os franceses mostravam pouca evolução quanto ao futebol sem vontade apresentado na estreia, contra o Uruguai.
A primeira chance do México foi com Vela, que chutou desengonçado sendo que podia ajeitar para dois de seus companheiros que entravam livres no meio da área.
Pouco depois, Franco recebeu sozinho, deixou Abidal no chão e chutou para fora.
Para os franceses, a melhor chance foi a jogada ensaiada que terminou num cruzamento perigoso de Ribery. Nada demais.
E podem culpar o técnico francês, Raymond Domenech, que insistia em deixar Anelka isolado na frente
O Lloris ainda teve que defender uma grande chance de Salcido e se assustou ao cortar um cruzamento e ver a bola rebater em Barreira, que substituiu Vela, e sair pela linha de fundo.
Também foi muito legal ouvir a torcida mexicana conseguindo superar as vuvuzelas.
O empate não era bom para nenhuma das duas seleções.
Malouda e Ribery tentaram dar trabalho ao goleiro Perez.
Porém, o gol foi sair do outro lado. Hernandez recebeu lançamento de Rafa Márquez em posição legal e, livre, fintou o goleiro Lloris antes de marcar 1 a 0 para o México.
Quando devia reagir, o time de Domenech parecia um catado. O toque de bola no ataque era sem objetividade e Ribery tentava resolver sozinho.
A eliminação francesa ficou mais próxima quando Barrera cortou Abidal e foi derrubado dentro da área. Pênalti bem cobrado por Blanco que fez 2 a 0 para o México.
Agora, para a última rodada, França e África do Sul se enfrentam com chances remotas de classificação já que o México enfrenta o Uruguai em um jogo que o empate classifica ambas as equipes.
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