Categorias: Notícias

Defesa uruguaia e passividade francesa levam ao primeiro 0 a 0 da Copa

Toda a tradição e os três títulos mundiais das equipes não entraram em campo. Em um jogo que até o final da Copa deverá ser considerado um dos mais insossos de todo o torneio, França e Uruguai protagonizaram o primeiro 0 a 0 do Mundial da África do Sul.

O placar em branco se deveu principalmente pela postura das duas equipes. Os uruguaios mostraram sua tradicional força defensiva desde os primeiros minutos. Já a França pareceu não estar preparada para esse posicionamento do adversário. Com isso, mostrou-se passiva em campo, ainda mais no segundo tempo, depois de tanto bater de frente com a retranca rival.

A partida começou com o embate de dois conceitos táticos muito bem definidos. Os uruguaios não tinham nenhum pudor em ficarem bem postados na defesa. Não foram poucos os momentos em que havia seis sul-americanos dentro da própria grande área.

Esse ferrolho complicava a vida da seleção da França, que apostava mais em toques rápidos e na habilidade individual de seus atletas. Jogadores como Ribery e Diaby até conseguiam o primeiro drible, mas no segundo lance trombavam com um uruguaio.

Mas o Uruguai não foi apenas defesa. Mesmo isolado na frente, Fórlan buscava a bola e acelerava o jogo, quando sua equipe conseguia ficar com a bola. Só que o camisa 10 não conseguia fazer tudo sozinho, o que até gerou uma reclamação na ida para o intervalo.

O segundo tempo iniciou com ainda menos emoção que o primeiro. Esbarrar tantas vezes na defesa adversárias fez com que a França diminuísse seu ímpeto para chegar à frente. Rodando a bola próxima da área adversária, a seleção europeia ficava mais com a posse de bola, mas não levava perigo ao gol de Muslera.

Essa redução de ritmo dos franceses fez com que o Uruguai controlasse as ações da partida. O equilíbrio do jogo era vantagem para os sul-americanos e o goleiro Lloris trabalhou mais em 15 minutos da etapa que em todo o primeiro tempo.

Os técnicos ainda tentaram modificar o panorama da partida com substituições, mas pouco ousaram, sempre trocando jogadores das mesmas posições. Com isso, o placar em branco era quase inevitável.

A seleção francesa ainda esboçou uma pressão nos minutos finais de partida, principalmente após a entrada de Thierry Henry e a expulsão de Lodeiro, que havia entrado poucos minutos antes. Satisfeito com o único ponto que o empate lhe renderia, o Uruguai se fechou ainda mais e garantiu o 0 a 0.

Fonte: Uol Notícias

Marjorie Salu

Compartilhar
Publicado por
Marjorie Salu
Temas: Copa do MundoFrançaUruguai

Textos Recentes

DAS BALANÇAS

MIRANDA SÁ (Email: mirandasa@uol.com.br) Um tuiteiro postou outro dia a foto de uma Balança antiga, de dois pratos e sua…

1 de dezembro de 2025 22h12

DOS MORTOS

MIRANDA SÁ (Email: mirandasa@uol.com.br) Fui provocado pela crônica "A Sofisticação da Simplicidade!" do intelectual gaúcho José Carlos Bortoloti, citando a…

24 de novembro de 2025 9h16

DAS COINCIDÊNCIAS

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br) A vida é cheia de coincidências; mas as coincidências que encontramos nos círculos políticos são exageradas.…

18 de novembro de 2025 19h44

DA VIDA

MIRANDA SÁ (Email: mirandasa@uol.com.br) Recebi msg de um colega do ‘X’, leitor das minhas postagens, perguntando-me a razão que me…

14 de novembro de 2025 19h08

DA CONTRADIÇÃO

MIRANDA SÁ (Email: mirandasa@uol.com.br) A Dialética de Hegel reinterpretada por Marx e Engels, tornou-se materialista, isto é, sai do campo…

5 de novembro de 2025 20h36

DO FANATISMO

MIRANDA SÁ (Email: mirandasa@uol.com.br) Desde que passei a divulgar os meus textos, artigos, comentários e crônicas, tenho repetido uma definição…

28 de outubro de 2025 18h21