Vá se queixar ao bispo
Antigamente, quando não se sabia a quem reclamar, se dizia: “Vá reclamar ao bispo.” Hoje, a quem reclamaremos? O bispo está enfermo e não está para escutar reclamações, mas para reclamar. Reclamar do quê? Da transposição do Rio São Francisco. E por quê? Porque ele quer que o povo do Nordeste se dane? Absolutamente, não. Ele reclama, como qualquer brasileiro tem o direito de reclamar, da execução de uma obra grandiosa ou monstruosa da qual nada se conhece.
A imprensa não deu a conhecer em detalhes o projeto no seu todo ou em partes. Não sabemos sobre os possíveis impactos para o rio, nem como a água chegará ao árido e semi-árido. Não conhecemos detalhes técnicos da obra. Como a água chegará ao seu destino? Usarão bombas centrífugas ou bombas a pistão? Que energia será usada para bombear a água? Qual é o desnível entre o rio e os canais que serão construídos? Qual o impacto ambiental? Quantos metros cúbicos são previstos de evaporação da água?
E a pergunta derradeira: quem serão os verdadeiros beneficiários da transposição? Não podemos dizer que as coisas estão mal contadas quando, na realidade, simplesmente elas não estão contadas! Viva a democracia!
Padre Manoel Conceição Quinta (mcquinta@paulus.com.br)
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