Aos meus inúmeros amigos psicanalistas, psicólogos e psiquiatras, dedico este trabalho que nasceu de uma re-leitura da mitologia grega, mais propriamente das aventuras heróicas de Teseu.
Aprendi logo cedo, e com os estudiosos da mente Edson Gutenberg, Eduardo Moura, Francisco das Chagas Rodrigues, Franklin Capistrano, Hermano Paiva, Maurilton Morais, Rubens Santos e meu querido primo Luiz Salvador de Miranda Sá, que na mitologia a gente encontra símbolos que teem grande significado na medicina psicossomática.
Pois bem, foi nas aventuras de Teseu que tive uma revelação. Depois que o nosso herói matou o Minotauro, escapando do Labirinto, e reinou sobre Atenas, saiu para enfrentar um novo adversário, Pirítoo, um bandidão audacioso e fanfarrão que amedrontava a periferia da cidade-estado.
Atravessando as fronteiras, Pirítoo começou a roubar os atenienses que apelaram por socorro. Teseu armou-se e foi enfrentá-lo, mas o combate não ocorreu porque ele foi seduzido pela presença física e a coragem do adversário, tornando-se amigo íntimo e parceiro de pilhagens.
Associados, sequestram Helena, que disputam no jogo de dados. Teseu transfigura-se num verdadeiro malfeitor, superando o sócio tanto no amoralismo como, e principalmente, pela astúcia. Na história isto foi o começo do fim de Teseu, que termina por cair no inferno.
Honestamente, nessa fábula não encontramos um paralelo perfeitamente adaptável à história de Lula da Silva e José Sarney? Não faz muito tempo que Lula chamava Sarney de ladrão e, de uma hora para outra, por pura ambição passa a glorificá-lo, pondo-o acima dos cidadãos comuns.
Igualando-se aos 300 picaretas do Congresso Nacional, tornando-se o 301º entre eles, o Pelegão foi levado por uma vaidade insaciável. Partiu das bravatas inconsequentes fingindo uma espécie de idealismo excessivo, para tornar-se alvo de si próprio, abastardando a sua história de vida.
Há quem não tenha olhos de ver, nem ouvidos de ouvir. Outro dia um colega jornalista, dedicado ao altruísmo, disse-me que ouvira comentários de que eu havia saído da esquerda para a extrema direita. Fiz-lhe ver que nunca feri os meus princípios de juventude, apesar de ter evoluído pelo estudo, pela observação e vivência.
Acredito que quem é capaz de enxergar essa guinada ideológica, sente-se ferido nas minhas denúncias de traição nacional do lulismo-petismo, no meu combate à corrupção e na firme definição contra o continuísmo. Não é fácil ser aceito por uma esquerda degenerada pela expugnação do Erário.
No curso da História revela-se – mais do que nos comícios – o caráter do homem político. A vida revela os erros essenciais que facilmente se propagam, reproduzindo-se nos corações e nas mentes da sociedade; é assim que vem ocorrendo com a banalização da esquerda petista e seus sócios menores, na corrida pela promoção do status social e da riqueza individual.
O motivo do patrulhamento ideológico fraudulento é ter compreensão histórica. É ver que a perversão de Lula da Silva e sua camarilha é semelhante ao coronelato eleitoral e ao coronelato ditatorial,. A única coisa que diferencia o lulismo-petismo é permitir que divulguemos nosso pensamento. Mas a democracia se mantém por força da opinião pública em defesa da liberdade de imprensa tantas vezes ameaçada.
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