Organiza-se para sete de setembro, o Dia da Pátria, a 19º Marcha dos Excluídos, manifestações tradicionalmente realizadas para chamar atenção nacional da exclusão social no País. Começou como o “Grito dos Excluídos”, projeção de um protesto simbólico suprapartidário, com participações individuais ou coletivas.
Levantou inicialmente tendências diversas: contra a discriminação racial, de gênero e homofóbica; defendendo a justiça social e o mercado de trabalho aberto e remunerado com justeza; defendendo a Democracia contra a permanente ameaça do capitalismo selvagem e a disposição de grupos político-partidários de centralizar o poder.
Sem ser um movimento ou uma campanha pontual, a Marcha dos Excluídos esteve sempre aberta para a participação ampla da cidadania. Principalmente agora com o anseio de mudanças que levou o povo às ruas espontaneamente contra a corrupção e a impunidade.
A indignação que está em todas as cabeças concentra-se em duas vertentes republicanas: Um Congresso desligado da população e compromissado por interesses corporativos, individuais, grupistas e partidários e um Judiciário devedor de indicações presidenciais.
Os deputados ainda estão com os nervos formigando por terem cometido grave traição nacional com a absolvição de um colega presidiário, condenado pelo STF por desvio de verbas, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
O Judiciário – na sua cúpula, o Supremo – está sob pressões externa e interna no julgamento da Ação 470 que condenou a quadrilha organizada para o assalto ao Erário, onde as figuras mais notórias são ex-dirigentes do PT, José Dirceu, José Genoino, JP Cunha e o ex-tesoureiro do partido, Delúbio Soares.
Com eles, o parceiro e sócio Marcos Valério, experiente executor de desvios de dinheiro público. O STF, norteado pelo espírito jurídico e em conformidade com o Direito, puniu-os com penas que somam pouco mais de 40 anos de prisão na sentença condenatória
Esta decisão do Supremo, aplaudida pelo povo brasileiro, encontra-se ameaçada por chicanas de todos os tipos e forte influência do lulo-petismo sobre indivíduos incultos, influenciáveis ideologicamente ou obrigando-se a agradecer pela ocupação de cargo pelos detentores do poder político.
Esta intimidação ao plenário do STF para se consumar uma revisão do julgamento, obedece a uma fórmula simples: basta a mudança de um voto entre os ministros que participaram do julgamento ou do voto pela absolvição do novo ministro Teori Zavascki.
Assim os mensaleiros petistas seriam beneficiados pela aceitação dos embargos infringentes e cumpririam as punições por corrupção ativa ou passiva, além de peculato, em regime semi-aberto.
É por isso que o dia 7 de setembro, sábado próximo, precisa de manifestantes contra a corrupção e a impunidade, somando-se à Marcha dos Excluídos, porque todos seremos excluídos se a justiça se partidarizar enaltecendo a impunidade.
A presença popular nas ruas assusta por vários motivos. Denuncia o neo colonialismo da FIFA e a roubalheira da Copa/14, reclama por mobilidade urbana com transportes accessíveis aos trabalhadores, combate à corrupção generalizada e evidenciar a incompetência governamental de gerir a Educação, a Saúde e a Segurança Pública.
Os poderes da República vêem afluir a força do povo e conhecem a experiência histórica da tomada da Bastilha. Dessa maneira ficam temerosos e com complexo de culpa; o Palácio do Planalto então mobiliza um inusitado número de agentes para a proteção das autoridades, e as arquibancadas mais próximas ao palanque de Dilma serão tomadas por partidários dela.
Mas nada disso impedirá que a voz rouca das ruas ecoe nos quatro cantos do mundo. E desta vez, se elevará sem que agentes provocadores infiltrados façam badernas. Os atos previstos para 135 cidades em todo território nacional já contam com a adesão de milhares de internautas.
… E as redes sociais devem capitanear o ato patriótico do Dia da Pátria. A página do ‘Maior protesto da História do Brasil’ no Facebook, organiza e programa as manifestações. #VempraRua você também!
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