Aguardamos a publicação da pesquisa CNT/ Ibope, hoje, 25 de julho, para escrever este artigo. Aí veio o resultado em que a aprovação do PT-governo caiu 24 pontos percentuais. Hoje, Dilma é avaliada por ótimo ou bom apenas por 31% dos entrevistados.
A avaliação negativa de Dilma superou a positiva pela primeira vez na série histórica das pesquisas e caiu de 55% para 31%, segundo o Ibope. De acordo com a amostragem, 6% dos eleitores não sabem ou não responderam.
Os números são, de certa maneira, irrelevantes. Até por que as pesquisas ‘políticas’ têm a mesma falta de credibilidade das entrevistas engroladas – com o fim de iludir – do Mr. Bean Mantega… O que se ouve e se vê é a manifestação nos supermercados (e nas ruas) expressando a ausência de liderança e a queda da popularidade de Dilma e do PT-governo.
Esse desastre traumático tem um nome: Inflação; e com o apavorante dragão, um dos ovos chocados por ele, a carestia de vida visível, perceptível nos preços que os brasileiros pagamos pela equivocada política econômica.
Com o desgaste de Dilma, acorre para ocupar a mídia o seu patrocinador – incômodo e repetitivo Lula da Silva. Vem para buscar a salvação do projeto petista de poder, sem o antigo charme e o carisma opacificado pelos desmandos difíceis de ocultar, como se viu no Caso Rose.
Antes dos protestos populares de junho, ainda senhora de si pelo aplauso fácil do fisiologismo, Dilma disse, sem-cerimônia, que “em época de eleição poderemos fazer o diabo”; agora, lhe acudindo na queda vertiginosa para a diminuição da credibilidade, seu patrono se diz de “unhas afiadas” para defendê-la.
Fazer o diabo e mostrar as unhas tem um quê de diabólico e desastradamente coincidem com a chegada do papa Francisco ao Brasil. E aproveitando a presença do Pontífice para fugir das vaias, Dilma não teve o acanhamento de mostrar seu satanismo num discurso palanqueiro, demagógico, enumerando avanços virtuais do País…
Como o Papa conhece bem sua convizinha Cristina K, o poste argentino eleito pelo fantasma de Néstor, sabe que as vantagens relacionadas de melhorias sócio-políticas, vêm do Plano Real, de Itamar Franco, e do Bolsa Família criada nos governos anteriores.
O que a conjuntura mostra são sinais claros de aperto na política monetária e o vergonhoso ‘pibinho’, reduzido quase mensalmente… E tristemente se vê que o propagandeado ‘pleno emprego’ também murcha como o PIB, o menor entre os Brics.
Com a vinda do papa Francisco viu-se também a administração desastrada no Rio de Janeiro. Com o PT-governo e seus parceiros Cabral, no plano estadual e Paes, municipalmente.
Viu-se uma “segurança” estupidamente aumentada em força e ímpeto contra o povo, e sem evitar que o ilustre visitante corresse riscos; a infraestrutura para mobilidade urbana caótica atordoando os peregrinos; os transportes urbanos tendo como modelo um Metrô paralisado, enfim, a exibição vergonhosa da incompetência administrativa.
Para horrorizar, a infiltração de agentes de órgãos federais e estaduais agitando, provocando e vandalizando nas manifestações populares e tendo como resposta a atitude fascista diante da violência e destruição, com o governador Cabral querendo espionar oficialmente as redes sociais…
Nasce daí a nossa pergunta: Será que adianta ‘fazer o diabo’ e ‘afiar as unhas’ para enganar o povo mais uma vez com objetivo re-eleitoral e manter a pelegagem no poder?
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