É precise que se fale, comente, analise e opine sobre o anúncio da importação de médicos cubanos para atuar no interior do Brasil; aliás, encabulado por ter dado ‘bandeira’ nos suspeitos conchavos para trazê-los, o PT-governo falou depois em aproveitar esculápios portugueses e espanhóis… Gato escondido com o rabo de fora!
Excluindo aqueles interessados na invasão branca de estrangeiros do território nacional, a opinião pública não aprovou essa medida do PT-governo. Cheira a filiação ao ‘bolivarianismo’, oportunismo eleitoral ou afronta golpista.
Esse modelo adotado pelos ultrapassados defensores da cubanização do Brasil com o argumento de cobrir a falta de clínicos nas cidades do interior, é falacioso.
Não mascara o sofisma de que a diferença idiomática é um simples empecilho para a adoção dessa política de saúde pública adotada pelo Itamaraty “do B” e não – como deveria ser – pelo Ministério da Saúde, ouvidos os órgãos representativos dos profissionais da área.
Foi o titular do Ministério das Relações Exteriores, Antônio Patriota, que se adiantou anunciando a abertura da porteira para entrada dos cubanos, após reunião com o colega cubano, Bruno Rodriguez, em Brasília.
“Abrir a porteira” é bondade. Na verdade, escancará-la, derrubando os limites geográficos que a nossa soberania exige para estabelecer uma fronteira ideológica, a gosto dos pelegos que assumiram o poder em nome de um equivocado “socialismo”.
Isto representa o fim das restrições legais do trabalho de estrangeiros no País, e, o que é pior, arrisca-nos hospedar uma massa considerável de facultativos de duvidosa qualificação profissional.
Registre-se, para apreciar o aspecto técnico que, no ano passado, de 182 profissionais que estudaram em faculdades cubanas e se inscreveram para revalidar seus diplomas no Brasil, apenas 20 foram considerados aptos; e, em 2012, foram 884 formandos dos quais somente 77 foram autorizados a exercer a medicina.
Constata-se que o PT-governo está se lixando para a qualidade dos médicos de exportação. O que se ressalta é o aspecto político, tendo o ministro Patriota (só no nome) dito que a decisão se trata de uma cooperação de grande potencial, atribuindo-lhe valor estratégico.
Não bastasse esse interesse estratégico, proclamado pelo chefe do Itamaraty ‘do B’, ele aduziu tratar-se de uma “clara vantagem” para o País, referindo-se à superioridade da medicina cubana sobre a brasileira. Seria a falência da Medicina no Brasil?
Além desse entreguismo e subalternidade, há o aspecto escravocrata contemporâneo, análogo à mão de obra que os sobas africanos exportaram para o Brasil; os médicos cubanos serão terceirizados para servir ao PT-governo. Como prestadores de serviço, terão contratos de governo a governo, desrespeitando a individualidade desses trabalhadores da Saúde.
Alegra-me que o Conselho Federal de Medicina levante barricadas contra o engenhoso reforço político-ideológico planejado pelo lulo-petismo no poder. A reação dos dirigentes do órgão representativo dos médicos brasileiros – com apoio unânime da categoria – tem um veemente protesto através de Nota Oficial.
O CFM rejeita duramente “qualquer iniciativa que proporcione a entrada irresponsável de médicos estrangeiros e de brasileiros com diplomas de Medicina obtidos no exterior sem sua respectiva validação”. E denuncia que a proposta de licenciá-la para contrato provisório é um abuso, estuprando as exigências legais vigentes.
Em verdade se diga que a proposta de suprir a falta de profissionais é uma simulação para encobrir interesses político-partidários. O que um governo sério deveria fazer para atender as regiões mais pobres, seria investir maciçamente nas escolas superiores de medicina e criar condições salariais atraentes para os médicos brasileiros.
Fica clara a suspeitosa origem desse projeto, como diz o médico Carlos Vital, presidente do CFM: “é temerário e traz grandes riscos à população”. Isto, do ponto de vista científico. Pela ótica patriótica e democrática, esse intento é uma dissimulação de interesses eleitorais e/ou golpistas, portanto lesivo aos interesses do povo brasileiro, à Democracia e à Soberania Nacional.
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