A renúncia de Sibá Machado da presidência do Conselho de Ética tem mil e uma versões, mas a dele é mais esclarecedora do que todas, principalmente para quem ainda acredita que falta decência neste país. Ele disse, com todas as letras, que renunciou por não ser subserviente: “Renunciei porque senti que alguns membros davam sinais de incômodo com meus encaminhamentos e também pela incompreensão da oposição; além do processo ter ficado contaminado por interesses que vão além da representação”.
Esta explicação deixou perplexos os governistas comprometidos com a causa de Renan, e deixou o próprio PT-partido baratinado, sem iniciativa para coordenar o nome que deverá assumir a presidência do Senado. Aliás, Renan que não é burro sente que foi abandonado pelo lulismo-petismo; isto ficou claro quando – sem ter seu nome citado – foi atacado por Sibá no discurso de despedida. Depois, quando ironizou Eduardo Suplicy pedindo-lhe para ser breve, dizendo que “Se vossa excelência usasse o seu proverbial poder de síntese, poderíamos avançar nessa matéria”; e Suplicy pegou a deixa e dizendo que ele (Renan) “também deveria se apressar em comparecer no Conselho de Ética para não estancar dos trabalhos de defesa do decoro do Senado”.
Apesar da pose, Renan Calheiros sabe que está perdido; e que já estão em curso as negociações em torno da sua sucessão, cuja primeira etapa a ser superada é dar andamento ao processo que tramita no Conselho. E isto está em curso neste momento na reunião que foi convocada por Sibá, antes da renúncia, e está levada a cabo pelo vice-presidente Aldemir Santan, que preside a sessão. Está falando o líder dos democratas, José Agripino, em apoio à candidatura de Arthur Virgílio para a presidência do Conselho. Mais informações dentro em pouco.
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