O presidente Lula assinou ontem a chamada Medida Provisória do Alto Rendimento.
O nome da medida já dá conta do equívoco que embute.
Sua justificativa básica está na necessidade de o país ter bom desempenho na Olimpíada do Rio, em 2016.
É até compreensível e estaria correta caso outra medida a tivesse precedido: a medida da massificação do esporte no Brasil.
Mas esta é esperada há exatos 510 anos.
A MP visa amparar os atletas de altíssimo nível com salários que chegam aos R$ 15 mil por mês.
E tenta, mesmo que de maneira delicada, exercer alguma fiscalização no destino do dinheiro que irriga as confederações.
Apesar de ser tímida, porque dá conta apenas dos recursos destinados pelas loterias, deixando de fora, por exemplo, os patrocínios das empresas estatais,tal intervenção não foi bem recebida pelo COB que não quer ser fiscalizado e teve de estabelecer, a contragosto, meta de desempenho.
O objetivo é ficar entre os 10 primeiros no quadro de medalhas em 2016, melhorando sete posições em relação a 2008.
E se não conseguir?
Bem, se não conseguir não acontece nada.
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