Trazendo o subtítulo “Este Me Representa” – o livro do economista e pensador político Antônio Figueiredo, chegou-me à mão por cortesia do autor; a quem agradeço duplamente: pela preciosidade do texto e o gentil oferecimento.
A linguagem escrita traz a simplicidade que agradaria ao seu epigrafado, o imortal poeta Olavo Bilac: Atende ao adulto sedento de informação, e à criança, com desenhos e gravuras para estimular a busca do conhecimento que lhe faça amar “com fé e orgulho” a nossa Pátria.
Valoriza ainda mais o importante e atual trabalho de Antônio Figueiredo a presença de dois conhecidos participantes das redes sociais; o jornalista Sando Vaia, falecido, mas ainda vivo na nossa memória pelas brilhantes intervenções político-filosóficas, e o professor José Carlos Bortoloti, mestre insuperável nas lições que oferece, por amor à cultura, no Tuitter.
O voto distrital é uma proposta que sobrevoa o desejo de aprimorar a representação política no Brasil, tão vilipendiada pelos partidos existentes, mantenedores do ‘status quo’; e desprezada pelos políticos profissionais corporativistas, fisiologistas e nepotistas.
A tese defendida por Figueiredo é clara e concreta; melhor ainda é a crítica contundente ao sistema vigente, com a análise acurada de situações insólitas. Mais além da avaliação da conjuntura, encontra-se propostas exequíveis, didáticas, fáceis de assimilar sem o rebuscado do ‘economês’, ‘juridiquês’ ou ‘politiquês’ que engrossam os chamados ‘livros técnicos’.
Folheei o “Voto Distrital” pensando em deixar para lê-lo mais adiante. Não resisti. Fui hipnotizado na abertura com um bico de pena de São Paulo em 1821 e a afetuosa Chamada “O cercadinho do meu Distrito”; daí sucedeu o prólogo autobiográfico, a Apresentação direta sem mi-mi-mi e o retalhamento federativo do Brasil.
Acompanhando esta obra de referência, Figueiredo anexou uma cartilha com notas explicativas sobre o voto distrital, um beabá para quem ainda não estudou o problema, embora revoltado contra o quadro eleitoral ainda dominado por facções ou grupos familiares sem autenticidade para nos representar.
(“Abro um parênteses para dizer que quando me aconselharem a ver um filme, não detalhem suas qualidades essenciais, a atuação dos personagens, os cenários e a trilha musical. Se me contarem o final, eu esgano!”)
Por pensar assim, creio que para penetrar na alma do livro e no pensamento vigoroso do autor teria que reproduzi-lo palavra por palavra, ou calar-me para sempre… rsrsrs.
Dessa maneira, aconselho aos interessados numa leitura recompensadora a comprar o livro na livraria de sua cidade, não percam; é leitura obrigatória para quem quer um Brasil melhor para nós, nossos filhos e netos. MIRANDA SÁ
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