MONUMENTO AO OXIGÊNIO
um vinho rubro-terra me destina
a este país-braços-abertos
do coração do qual frondeja
a árvore da vida de olhos verdes
respira e assim anima
— exânime — uma estrela
me aterrorizam monumentos
grandes fantoches sobreerguidos
com frio e fogo e outras — invisíveis — armas
em parte alguma jubilou-me
um monumento ao oxigênio
todo armado de folhas
de flores e de fruto
se de outras verdades maduras
( Transcriação de Haroldo de Campos)
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