Se substituirmos a palavra ‘comissário’ usada pelo grande Dürrenmatt por ‘investigador’, ‘procurador’ e ‘juiz’ temos a visão simplista do que fazem os policiais federais, procuradores e o juiz Sérgio Moro, saneadores da corrupção através da Operação Lava Jato.
O ficcionista, teatrólogo e teólogo suíço resumiu o processo de investigação que assistimos no decorrer da operação realizada para descobrir o óbvio: a roubalheira desenfreada dos lulo-petistas que assumiram o poder por um estelionato eleitoral.
Acha-se diante dos nossos olhos, entra pelos nossos ouvidos, enfim, está em todas as cabeças pensantes (e sensoriais) deste país o que os pelegos fizeram desviando verbas públicas, assaltando a Petrobras, as empresas estatais e os fundos de pensão.
É, sem dúvida, uma simples constatação, agora oficialmente escancarada – com a chancela da Presidência da República – com a Medida Provisória da Leniência, a essência criminosa de quem governa o Brasil como uma cafetina em casa de tolerância.
Não há nada mais claro do que constatar de que Dilma Rousseff assinou a desonesta MP 703/2015 como um ‘cala boca’ para evitar que os donos e executivos das empreiteiras, investigados e presos, revelem minúcias do sistema corrupto instalado no País que esclarecerão quem o manipula, Lula da Silva.
Como tudo que sai da lavra criminosa do PT-governo, a “MP da Leniência” traz um floreado de justificativas, com ênfase à preservação dos empregos e, por incrível que pareça, para ‘aperfeiçoar os métodos de controle sobre o uso dos recursos públicos’…
A garantia dos empregos é um canto de sereia com o que nos acostumamos: uma cantilena enganosa que escorreu dinheiro público nos créditos subsidiados do BNDES e no favorecimento do setor automobilístico que nada garantiram a não ser os próprios lucros.
Fica transparente que a finalidade dos ‘acordos de leniência’, não passa de fogos de artifício para ofuscar a vista da cidadania novos contratos das empreiteiras corruptas e corruptoras com o PT-governo; servindo para garantir o financiamento das campanhas eleitorais do Partido dos Trabalhadores e restabelecer o fluxo das propinas para os hierarcas partidários.
A grande arte dos comissários que combatem este tumor maligno é ver com clareza o objetivo suspeito e ilícito que investe contra o Estado Democrático de Direito. Entre os defensores da coisa pública, temos Walton Rodrigues, ministro do TCU, que atendeu ao Ministério Público de Contas, e pediu explicações ao Planalto.
O MPC alegou desrespeito ao Tribunal afrontando seus poderes de fiscalização. O ministro Walton determinou então que a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Advocacia-Geral da União (AGU) têm 15 dias para prestar esclarecimentos sobre o funcionamento da medida provisória.
Também no Congresso, o vice-líder da Minoria na Câmara dos Deputados, deputado Raul Jungmann, foi curto e grosso: “A finalidade da MP é favorecer as empresas envolvidas no Petrolão, a atividade da organização criminosa que funcionou na Petrobras e foi desmontada pela Operação Lava-Jato, da Polícia Federal”.
Agora nos cabe, a todos patriotas brasileiros, lúcidos e independentes, impedir mais esta investida desonesta do lulo-petismo. A anulação da Medida Provisória da Leniência é uma tarefa necessária e urgente para amputar o braço facínora da pelegagem.
É hora de a nacionalidade assumir sua parte, compartilhando com os promotores, policiais federais e com o juiz Sérgio Moro indo às ruas contra os favores governamentais à indecorosa infecção de rapina instituída pela degenerada máfia das empreiteiras, que Dilma defende.
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