A MORTE DE UM SOLDADO
A vida se contrai, e a morte é esperada,
como na época do outono.
o soldado tomba.
Ele não se torna um personagem de três dias,
impondo sua separação,
clamando por pompa.
A morte é absoluta e sem recordação,
como na época do outono,
quando o vento pára,
quando o vento pára e, lá no céu,
as nuvens seguem, no entanto,
o caminho delas.
Wallace Stevens
O americano Wallace Stevens (1879-1955) era um cidadão em quem o senso comum não espera encontrar um poeta. Formado em direito, trabalhou longos anos numa companhia de seguros, aonde chegou a vice-presidente. Conservador, casmurro e de poucos amigos, ele sempre manteve separadas as atividades de executivo e de poeta.
As versões dos textos em português são do poeta carioca Paulo Henriques Britto e estão no volume Poemas (Cia. das Letras, 1987).
MIRANDA SÁ (Email: mirandasa@uol.om.br) MIRANDA SÁ (Email: mirandasa@uol.om.br) Clássico é clássico; não foi por acaso que Shakespeare criou expressões que…
MIRANDA SÁ (Email: mirandasa@uol.com.br) Civilização significa tudo aquilo que os seres humanos desenvolveram ao longo dos anos para se sobrepor…
MIRANDA SÁ (Email: mirandasa@uol.com.br) Na ditadura militar que durou de 1964 a 1979 censurando a expressão do pensamento, cantou-se a…
As chuvas da primavera Em breve virão as chuvas da Primavera, As chuvas da primavera Vão descer sobre os campos,…
MIRANDA SÁ (Email: mirandasa@uol.com.br) Só ouvi a palavra “Murmúrios” em letras de boleros e tangos. É visceral; o seu intimismo…