Produto Obama
Barack Obama virou commodity e está em liquidação nos EUA. Anúncio na televisão avisa que a porcelana decorativa da eleição de Obama está por um preço especial; o “New York Times” anuncia promoção da sua primeira página com o famoso “Barreira racial cai em vitória decisiva” e oferece xícaras com a foto do presidente. O rosto dele é onipresente nos shoppings, nas ruas, nas livrarias.
A história do menino de pai africano e mãe americana, que vê o pai apenas uma vez, vai à África atrás de suas origens, faz carreira política de sucesso e se torna presidente já tem uma versão em livro infantil. Michelle, que no começo da campanha era criticada por declarações que não cabiam no figurino de primeira-dama, já tem biografia nas bancas das livrarias. Fotos da nova primeira-família estão à venda em bancas, lojas de rua e boas casas do ramo.
No Central Park se pode comprar uma fotomontagem em que o ex-presidente John Kennedy e o reverendo Martin Luther King olham para Obama, que está no meio dos dois. Pode-se também ter uma versão mais negativa. Os três estão juntos, mas Kennedy e King olham para lados opostos e estão de costas para Obama. Camisetas com frases e fotos, chaveirinhos, bolas, pode-se comprar qualquer coisa com o sucesso da temporada. Nas livrarias, o primeiro livro autobiográfico de Obama está na estante de assuntos afro-americanos. Na Universidade de Columbia, está na estante dos mais vendidos do ano naquela livraria.
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