A tradição maçônica reverencia o Olho de Hórus, a divindade egípcia da clarividência; a figuração do globo ocular é vista como um símbolo de poder e proteção.
Também, segundo o Hinduísmo – a mais antiga religião oriental –, há em meio ao feixe de fibras nervosas que compõem o cérebro, um órgão que estimula a capacidade intuitiva de pressentir o que irá a ocorrer. Chamam-no de “Terceiro Olho”.
Além do aspecto religioso e ritual, a Ciência já identificou diversos sentidos humanos além do da audição, olfato, paladar, tato e visão. Temos pesquisas psicanalistas sobre a capacidade de muitos indivíduos de possuir, por exemplo, o sentido telepático; e o espiritismo kardecista o vê no exercício da mediunidade.
Deve-se, então, admitir a existência do Terceiro Olho? Bem; isto pouco interessa às pessoas que sequer enxergam com os dois olhos o que está em volta na cegueira do fanatismo. Disto, temos o exemplo mais do que perfeito lendo ou ouvindo tuiteiros bolsonaristas e lulistas negando a deslavada corrupção dos dois.
Entretanto, vê-se o ex-presidente Bolsonaro enterrado até o gogó na areia movediça das falcatruas associadas ao seu ex-ajudante de ordens, coronel Mauro Cid; também o atual presidente Lula é uma constante ameaça, pois que carrega nos ombros a carga pesada de uma condenação por corrupção e lavagem de dinheiro.
Se os cultuadores destas duas criaturas execráveis não veem o perfil negativo delas, aprendam que há na engenharia universal um mecanismo onividente. Lembra-me uma história que já contei num artigo, mas que vale a pena repetir:
“Na construção da imponente Catedral de Colônia – o monumento que mais me encantou na Europa –, um dos pedreiros foi descuidado no acabamento de uma das gárgulas, consideradas guardiães do templo. O mestre de obra chamou-lhe atenção: – “Aplique melhor o polimento”, disse.
Justificando-se, o artífice argumentou: – “Daqui do alto de 50 metros, quem notará isto?”; aí recebeu a resposta sábia do mestre pedreiro: – “Aprenda, camarada, que nós não construímos esta Catedral para aos homens, mas para Deus”.
Esta lição operária vem ao encontro da sagrada clarividência do Terceiro Olho, o maquinismo universal que imprime a História. O futuro mostrará às novas gerações a verdade negada pelas seitas fanáticas que diabolicamente polarizam a política em nosso País.
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