A modelo Juliana Nehme foi impedida de viajar pela Qatar Airways por, segundo a companhia, “é gorda demais”. Juliana, em protesto, relata o caso nas redes sociais, contando que esteve em conexão de voo no Líbano de onde embarcaria para Doha, no Catar e, depois, como brasileira, retornaria ao Brasil.
Modelos gordas e magras, como as brasileiras Juliana ou Gisele Bündchen, estão sempre expostas na mídia; mas, infelizmente deu-se um tratamento diferenciado no caso da obesidade. Gisele, supermodelo, ativista ambiental e empresária, receberia um tratamento “vip”, sem dúvida, ao contrário da outra.
No episódio envolvendo a Qatar Airlines, é preciso refletir, em nome da razão, se houve discriminação; na verdade houve um pedido para compra de duas poltronas. Na minha opinião, a discriminação é apenas aparente, porque tive experiências em viagens, de como se sofre sentado ao lado de um corpo que nos Sertões se chama “guarda-roupas de casal”….
Hoje, pela minha idade, com economias guardadas ao longo dos anos, reservo-me o direito de sentar-me em cadeiras confortáveis, mesmo pagando mais. Não dá para primeira classe, mas para a “premium”…. Rsrsrsrs.
A palavra Modelo não se resume a indicar profissionais da moda que desfilam em lançamentos de estação para um público consumidor; como verbete dicionarizado, “Modelo” é um substantivo masculino e feminino que significa “padrão para construção de coisas idênticas”. Usa-se, como exemplo, “fizeram o móvel conforme o modelo apresentado”.
Coloquialmente, usamos a palavra Modelo para designar uma coisa ou pessoa que sirva de maneira atender nosso desejo ou um comportamento regrado. Próprios para serem admirados e imitados.
Assim, a identidade modelar apresenta características próprias que reconhece um objeto ou uma pessoa. No caso da matemática, queimei muito o raciocínio para entender a igualdade na identidade algébrica sem levar em conta o valor das variáveis…. Fui buscar (e achei) o exemplo exposto no dr. Google, xM + xN = x(M + N) para uma igualdade na identidade algébrica.
É permanente (e utópica) a busca de um modelo exemplar na vida comum do dia-a-dia e, principalmente, no campo político, onde somos obrigados a observar desvios aos direitos da cidadania sempre violentados pelos seus agentes.
Os modelos vivos são comuns entre os pintores e inspiram os poetas…. Quando se trata de protagonistas sociais e políticos, estão mais para exemplos negativos do que aqueles ídolos da infância, avós, pais e tios; ou, na pré-adolescência, personagens de romances, do cinema e da televisão.
As diversas mitologias espalhadas pelo mundo afora trazem exemplos para o bem ou o mal com seus deuses, assim como as religiões modernas fazem com deuses criados à imagem dos homens. Não enganam, porém, as cabeças pensantes cheias de dúvidas e reflexões.
Antes de adotar modelos é preciso medir, pesar e raciocinar. Deveria ser uma convenção civilizatória. Lembrar que uma sociedade evoluída mantém culturalmente um sistema moral acima das legislações.
Será nosso caso ou paira insegurança para afirmar? A avaliação está nos formadores de opinião, intelectuais e professores quando se trata de costumes; e, para computar as leis em matéria de Justiça, os tribunais.
Conciliador, George Box prega que “todo modelo está errado, mas alguns são muito úteis”. Da minha parte, procuro o modelo de felicidade que traga alegria para nossas vidas, contribuindo para o equilíbrio sócio-ambiental e a paz mundial. Viver significa gozar habitualmente o amor ao próximo.
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