Falas de civilização, e de não dever ser,
Ou de não dever ser assim,.
Dizes que todos sofrem, ou a maioria de todos,
Com as cousas humanas postas desta maneira.
Dizes que se fôssem diferentes, sofreriam menos.
Dizes que se fôssem como tu queres, seria melhor.
Escuto sem te ouvir.
Para que te quereria eu ouvir?
Ouvindo-te nada ficaria sabendo.
Se as cousas fôssem diferentes, seriam diferentes: eis tudo.
Se as cousas fôssem como tu queres, seriam só como tu queres.
Aí de ti e de todos que levam a vida
A querer inventar a máquina de fazer felicidade!
Fernando Pessoa
(Poemas Inconjuntos [262] de Alberto Caeiro)
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