Ao analisar o recente debate sobre as ações do Movimento dos Sem-Terra (MST), suscitado por declarações do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, que pediu uma ação mais enérgica no campo, o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) observa que movimento está cada vez mais isolado.
Para o deputado e ex-guerrilheiro (ele participou da luta armada contra o regime militar), isso ocorre por causa da violação das leis de um país democrático e porque a bandeira da reforma agrária enfrenta restrições até em setores da esquerda. Ele diz ainda que o MST sobrevive porque o governo, que também já não acredita na reforma, continua a apoiá-lo.
– A que o senhor atribui o clima de tensão na área agrária?
O MST diz que o governo é ineficaz na execução da reforma agrária. O ministro Gilmar Mendes, por sua vez, pede presença maior do Judiciário.
Esse debate é muito necessário, porque o projeto de reforma agrária, pensado no governo anterior e desenvolvido neste governo, chegou a impasse. Poucos acreditam na sua eficácia e sustentabilidade. A maioria das pessoas, mesmo as de esquerda, hoje perguntam se é esse o caminho a ser seguido.
Para o MST, no entanto, que precisa manter sua militância sempre atuante, o problema todo se resume à lentidão, à ineficácia e à insuficiência de verbas. É preciso debater essa reforma na qual nem os governos acreditam mais.
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Fonte: O Estadão/Roldão Arruda
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