Vejo a estupidez como incivilidade, ação contrária ao direito civil, e não como falta de inteligência, como registram alguns dicionários. No Brasil temos muitos estúpidos com exagerada destreza mental. A astúcia da pelegagem exemplificada por Lula da Silva é o exemplo mais-que-perfeito.
Acho que o nosso epigrafado, Albert Einstein, sempre correto, acertou ao universalizar a imensidão incalculável da estupidez humana. Na nossa Pátria tão vilipendiada pelo PT-governo a indispensável qualidade do militante estúpido do seu partido é ter faro por dinheiro. Público ou privado…
Aqui faltam creches para a infância, escolas para estudantes, hospitais para os enfermos, cadeias para os delinqüentes, mas sobram cargos na administração pública e benesses para os apedeutas, principalmente quando se impõe pela arrogância e a mentira.
Pessoas desta laia ganham condecorações, patentes, prêmios e a glória efêmera do poder. Vejam que a Ordem dos Advogados do Brasil levou quase dez anos para cassar o registro de advogado de José Dirceu, chefe de um esquema criminoso condenado pelo Supremo Tribunal Federal. Se isto ocorreu é porque a autoridade dele se esvaiu numa segunda ação corrupta e corruptora.
Os outros mensaleiros e familiares de Lula da Silva ostentam medalhas de mérito militar concedidas por estúpidos fardados que gazetearam as aulas de civismo no Colégio Militar e não seguem os exemplos de patriotismo dos heróis militares que escreveram o nome na História do Brasil.
Encontro exemplos ilustrados da estupidez humana no Congresso Nacional, e como não quero assumir sozinho esta posição, espero a cumplicidade dos meus leitores após assistirem a programação das tevês Câmara e Senado.
De olhos e ouvidos atentos ao vídeo, ninguém irá me desmentir. Como se trata de um show macabro, receberei comentários inteligentes pelo desprezo da linguagem culta, a postura deselegante e o comportamento hipócrita dos parlamentares.
Sem dúvida há exceções que realçam a distinção de alguns deputados e senadores que certamente orgulham seus Estados. Do meu ponto de vista, são poucos, e que eu arriscaria limitar em dez por cento dos componentes do Congresso. Talvez um estúpido de plantão me censure, lembrando que a maioria que desprezo é a conseqüência do regime democrático, de pessoas simples eleitas pelo voto popular.
Não me alinho com os que acham infalível a inclinação política do povo e lembro o tempo em que os pelegos não dominavam por completo as organizações civis, e então encontrávamos profissionais liberais, estudantes e trabalhadores que intervinham nas discussões e discursavam com uma linguagem inteligível, apurada e distinta.
Cultuador da memória de Rui Barbosa concordo em gênero e número com ele quando ensinou: “A degeneração de um povo, de uma nação ou raça, começa pelo desvirtuamento da própria língua”. A depreciação a que se refere não é o desprezo pela linguagem coloquial, nem os estrangeirismos universalizados, mas condenados pelos estúpidos xenófobos, e muito menos os neologismos refugados pelo estúpido academicismo de aquário.
Inadmissível é falar sem nada transmitir no campo do pensamento como faz a presidente Dilma, usando expressões que não alcançam o ouvinte a não ser pelo som das palavras. A isto, seus críticos batizaram de “dilmês”; e entre seus discursos houve um que se impregnou nas cabeças dos brasileiros e correu mundo.
Deleitando os puxa-sacos mobilizados para aplaudi-la, foi assim que Dilma falou sobre o ‘novo’ Pronatec: “Nós não vamos colocar uma meta. Nós vamos deixar uma meta aberta. Quando a gente atingir a meta, nós dobramos a meta…”
Essa estupidez nada tem a ver com o romantismo da canção homônima de Roberto Carlos, exceto nos versos “Sua incompreensão já é demais/ Nunca vi alguém tão incapaz”…
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