EM HOMENAGEM A TERCEIRA SINFONIA
( Brahms, opus 90, em lá maior)
No começo da noite
retiro meus olhos já vermelhos e cansados
guardo-os na mesa enlevados,
com a escuridão das pálpebras, velhas conhecidas.
Os olhos solitários na mesa não sabem lamentar,
os olhos sem mim não podem chorar.
Minha face dois grandes buracos
profundos poços que dilatam a aurora e
aprisionam o sol ao meio-dia.
Eis onde carretéis sem fim puxam-me para os mares.
E, se nesse retrato remoço-me,
são os olhos que não sabem sonhar.
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