José Sarney oficializou sua candidatura à presidência do Senado no início da semana.
Parecia que a eleição de segunda-feira, dia 2, seria um passeio. Mas os ventos mudaram. Desde então, a candidatura de Tião Viana, dada como morta, ressuscitou – sobretudo com o apoio da bancada do PSDB, anunciada ontem à noite, depois de os tucanos quase terem fechado com Sarney. Contas nem sempre confiáveis (por causa das costumeiras traições) dão a vitória a Sarney, mas por margem estreita.
Nesta entrevista feita agora há pouco por telefone, a primeira que Sarney concede desde que saiu candidato, o ex-presidente revela-se prudente, como é do seu estilo, mas assume-se como o presidente do Senado talhado para ajudar a governabilidade do país num período de crise econômica, “que será profunda”.
Por que o senhor quer voltar à presidência do Senado?
Estou atendendo a um pedido quase irresistível dos partidos e de quase todo o Senado. Quero prestar um serviço à sociedade e continuar o processo de modernização do Senado. Fui um modernizador no Senado. Criei o Centro de Processamento de Dados (Prodasen), contratei a Fundação Getúlio Vargas para melhorar as práticas administrativas da Casa, aumentei a transparência para que o cidadão possa acompanhar o andamento da destinação das verbas públicas. Além disso, estamos entrando num ano de crise econômica, que será profunda. Tenho, com a minha experiência, condições de ajudar a governabilidade do país.
Seus aliados mais próximos sempre disseram que o senhor nunca disputaria voto a voto a presidência do Senado: gostaria de ser escolhido por consenso. Mas a realidade é que a disputa neste momento é dura. O senhor não teme o desgaste de uma derrota a essa altura da vida?
Disputar essa eleição não deve ser encarado como uma busca pelo poder. E sim como um gesto de humildade. Desde que deixei a presidência da República, já disputei diversas eleições.
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Fonte: Lauro Jardim/Veja Online
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