Lula quer obras públicas sem fiscalização
Vocês já imaginaram se a fiscalização do TCU nos gastos públicos desaparecer? Mas, infelizmente, é isto que a pelegagem trama nos porões do Palácio do Planalto e o que Lula insinua nos seus pronunciamentos de palanque.
O alerta (como o castigo) vem a cavalo: no dia em que o Presidente disse que a fiscalização trava o país, a Polícia Federal indiciou 22 pessoas em Cuiabá, por fraudes contra o PAC, cujos primeiros indícios foram apontados exatamente pelo TCU.
É isto que a turma lulo-petista quer evitar: a descoberta das falcatruas que se multiplicam assustadoramente. E Lula insiste demagogicamente discursando que “O Brasil está travado. Não é fácil governar com a poderosa máquina de fiscalização e a pequena máquina de execução que temos”.
O “Cara” disse isto aonde não poderia defender ilegalidades, na posse do novo advogado-geral da União, Luiz Inácio Adams e de frente para o presidente do STF, Gilmar Mendes.
Como a vida é cheia de coincidências, ao mesmo tempo em Lula defende o fim das fiscalizações, que a PF prende fraudadores do PAC e que o advogado-geral da União é induzido ao erro, a agenda da ex-secretária da Receita, Lina Vieira, aparece para desmentir Dilma Rousseff.
As forças invisíveis da natureza parecem defender que a nossa jovem e débil democracia cresça e apareça, desmoralizando os que desejam fazer da política um pântano de areias movediças, ameaçando as instituições republicanas.
A imprensa – pelos jornalistas mais respeitados do país – redobra a vigilância nos poderes públicos, com vibrantes reportagens investigativas, artigos contundentes e colunistas atentos ao interesse dos poucos, mas influentes leitores de jornal.
Este reforço à democracia, que junta a mídia aos órgãos fiscalizadores e investigadores do Estado, assusta o Governo Federal, porque também limita a autoridade unipessoal de Lula, que se não sofresse tais restrições seguiria fatalmente a tendência ditatorial dos populistas latino-americanos.
Tanto isto é uma verdade, que Sua Excelência tenta controlar a imprensa e disciplinar os jornalistas, para restringir o caráter da informação. Quer apenas notícias sem investigações, sem denúncias e sem análises.
E faz pior: defende a criação de um órgão ‘inatacável’ para decidir sobre licitação e obras. É claro que vem com muitos cargos comissionados – as “boquinhas” que tanto agradam o PT – e dirigido por amigos, como as CPIs do Congresso Nacional, impedidas de investigar os homens do Presidente.
É possível que um “acordo” entre governistas e oposição deixe passar esta perfídia, mas, com ouvidos para ouvir e olhos para ler a cidadania sabe que a arrogância e o autoritarismo reinantes no governo lulo-petista estão esmaecendo. A virada da opinião pública é lenta e gradual, embora inexorável.
Lula da Silva e os “judas”, seus aliados, fingem que nada ocorre a redor de si, levam a campanha sucessória às ruas, patrocinada pelo governo e verbas públicas. Mas o Judiciário está reagindo. O presidente do STF, Gilmar Mendes, já declarou que as vistorias de obras agendadas pela Presidência são verdadeiros comícios.
E esta aleivosia só não vê quem não quer.
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